Réu é condenado a 38 anos de prisão pelo assassinato do pai em Alto Taquari
Fonte: MPMT Foto: Reprodução |
“Fabinho” medicou o pai e esperou
que ele fosse dormir para então atacá-lo com um pedaço de madeira e uma arma
branca, desferindo múltiplos golpes na região da cabeça e do pescoço. Após o
ataque, “Fabinho” foi até outro local para consumir drogas e bebidas
alcoólicas, acreditando que o pai já havia morrido imediatamente.
O réu atacou o pai na noite de 5
de junho de 2023. No dia seguinte, o perito do local de crime, durante os
trabalhos, percebeu que a vítima estava viva, realizando o encaminhamento para
tratamento no Hospital Regional de Rondonópolis.
Durante o julgamento, a
Defensoria Pública sustentou que Fábio Júnior deveria responder pelo crime do
homicídio na modalidade tentada, uma vez que a vítima Cacildo veio a receber
alta médica em junho, com nova internação em agosto de 2023, quando veio a
falecer no dia 18 daquele mês. Assim, o óbito não decorreu diretamente das
agressões realizadas pelo filho.
O Ministério Público, por sua
vez, sustentou que a agressão realizada anteriormente foi condição sem a qual
não ocorreria a morte da vítima. Argumento que foi aceito pelo Tribunal do
Júri.
“As circunstâncias do delito são
graves, eis que o réu cometeu o crime, trancou a porta e saiu da residência,
não comunicou qualquer pessoa e deixou a vítima agonizando por mais de oito
horas, circunstância que foge à normalidade. Somente após as oito horas de
agonia do ofendido é que o réu foi até a delegacia de polícia, trazendo
sofrimento desmedido àquele,” pontuou o juiz.
Durante o interrogatório, o réu
afirmou que queria acabar com o sofrimento de seu pai, que estava com muitas
dores e tomava muitos remédios.
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