Operação Tolerância Zero contra facções criminosas em unidades prisionais apreende mais 191 celulares
Fonte: SESP Foto por: SAAP-MT |
Ações da Operação Tolerância Zero
contra a atuação de facções criminosas em unidades prisionais, realizadas nesta
quinta-feira (19.12), resultaram na apreensão de 191 celulares, carregadores,
fones de ouvido, armas artesanais, porções de drogas, entre outros ilícitos.
As ações ocorreram em 38
penitenciárias e cadeias públicas, mobilizando cerca de 200 policiais penais e
36 policiais militares.
Na Penitenciária Central do
Estado(PCE), em Cuiabá, a maior unidade prisional estadual, a operação resultou
na apreensão de 168 celulares.
Deflagrada nas primeiras horas da
manhã na PCE, simultaneamente nos oito raios, a Operação Tolerância Zero
empregou 110 policiais penais e 36 militares do Batalhão Rotam e das companhias
Raio e Força Tática.
Na Penitenciária Major Eldo Sá
Corrêa (Mata Grande), em Rondonópolis (212 km de Cuiabá), foram localizados e
apreendidos 12 aparelhos celulares, 14 carregadores simples e especial (capaz
de fornecer energia para até dois celulares, além de seis porções de maconha).
Na unidade de prisão feminina de
Rondonópolis, a fiscalização e revista de celas levaram à apreensão de um
celular e um carregador.
Na Cadeia Pública de Barra do
Garças (509 km de Cuiabá), além de três celulares, três chips, três baterias,
diversos cabos de carregadores, as equipes da Polícia Penal aprenderam
documentos com anotações que fazem referência ao modo de atuação de uma facção
criminosa.
As três cadeias públicas de
Jaciara (144 km de Cuiabá), Primavera do Leste (231 km) Alto Araguaia(415),
somaram 10 celulares, sete carregadores, sete armas artesanais e 15 porções de
drogas apreendidas.
O secretário adjunto de
Administração Penitenciária, delegado Vitor Hugo Bruzulato, destaca que as
operações, parte do Programa Tolerância Zero às facções criminosas, continuarão
sendo realizadas diariamente.
“Além dessa fiscalização da
entrada de ilícitos e da varredura nas celas, estamos revisando procedimentos e
implementando mudanças como forma de impedir a entrada de celulares de outros
ilícitos em todas as unidades prisionais”, assinala Bruzulato.
De acordo com o secretário
de Administração Penitenciária, os celulares, documentos de facção e
outros produtos estão sendo encaminhados à Polícia Judiciária Civil onde serão
analisados em investigações criminais.
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