Lei que cria cadastro nacional de condenados por pedofilia e estupro já está valendo
Fonte: G1 Foto: Adriano Machado/Reuters
No dia 28 de novembro, foi sancionada pelo presidente da República, a lei que institui o cadastro nacional de condenados por pedofilia e estupro foi sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O cadastro terá o nome completo e
o CPF de condenados — já em primeira instância — por crimes sexuais e permitirá
consulta pública. Serão divulgados também os dados da pena ou medida de
segurança imposta. As informações das vítimas continuarão em sigilo.
O objetivo da proposta é a prevenção de novos crimes. Empregadores, por exemplo, poderão consultar o nome de uma pessoa no cadastro antes da contratação.
A legislação sancionada altera artigos do Código Penal e da lei 14.069, de 1º de outubro de 2020, que criou o cadastro de pessoas condenadas por crime de estupro — que não é público, mas contém dados de condenados como características físicas, fotos e perfil genético.
O cadastro contará com condenados pelos crimes de:
- estupro
- registro não autorizado de intimidade sexual
- estupro de vulnerável
- favorecimento da prostituição de vulnerável
- induzir alguém a satisfazer a lascívia de outrem
- favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual
- manter estabelecimento em que ocorra exploração sexual
- tirar proveito da prostituição alheia
A criação do cadastro público, apresentada pela senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), foi aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado em outubro deste ano.
Pela lei, caso o réu seja absolvido após recurso, o sigilo será restabelecido. Também existe a possibilidade de o juiz "fundamentadamente determinar a manutenção do sigilo" mesmo sem absolvição.
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