Empresa é condenada após demitir jardineiro em tratamento contra câncer de próstata
Fonte: G1 Foto: Getty Images via BBC |
No processo, a empresa negou a
prática discriminatória e alegou que demitiu o jardineiro por causa da crise
econômica causada pela pandemia da Covid-19, mas essa justificativa não foi
comprovada. A empresa disse ainda que não sabia do quadro de saúde do
trabalhador e que os atestados médicos apresentados por ele não especificavam a
doença.
O trabalhador ocupava o cargo de
jardineiro e recebia um salário mensal de R$ 2.091. Ele foi diagnosticado com
câncer em 2019 e iniciou o tratamento em abril de 2021, sendo demitido em
outubro do mesmo ano após o agravamento da doença.
De acordo com a decisão, o
tratamento estava previsto para terminar em 36 meses, mas, no exame
demissional, o médico considerou que ele tinha condições de continuar no
trabalho. O funcionário morreu em julho de 2022.
A decisão foi cumprida no início
deste mês e o processo deve ser arquivado.
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