CNJ lança portal unificado para consulta de processos
Fonte: G1 Foto: Ana Araújo/Ag. CNJ de Notícias
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou o Jus.BR, uma plataforma que centraliza e integra os sistemas judiciais de tribunais de todo o país. O anúncio foi feito pelo presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, durante evento realizado no inicio deste mês em Campo Grande (MS).
"Nós criamos uma interface
única para o usuário que vai permitir que todas as pessoas, independentemente
do sistema utilizado pelo tribunal, possam consultar as peças de todos os
processos em tramitação no país. Qualquer cidadão terá acesso a isso",
afirmou Barroso.
Além da consulta de processos, o
portal oferece funcionalidades como envio simplificado de documentos,
comunicação direta entre tribunais e consulta ao Diário de Justiça Eletrônico
Nacional. Profissionais da área jurídica também poderão acessar o Domicílio
Judicial Eletrônico, acompanhar o andamento processual em todo o Brasil e
realizar comunicações processuais de maneira centralizada.
Desenvolvido no âmbito do
Programa Justiça 4.0, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), o Jus.BR permite acesso por login único para
profissionais da área jurídica, enquanto os demais usuários utilizam o gov.br.
Embora o sistema já esteja
disponível, nenhum tribunal está ainda totalmente integrado. O prazo para que
os tribunais se adaptem completamente à plataforma é até 31 de janeiro de 2025.
Certidão nacional de
antecedentes criminais
Como
adiantado pelo g1, o CNJ também está desenvolvendo uma
plataforma que permitirá o acesso a uma certidão nacional de antecedentes
criminais. O objetivo é centralizar as informações em um único documento,
eliminando a necessidade de emitir certidões separadas em cada tribunal
estadual ou federal.
Atualmente, a descentralização
permite que pessoas com processos ou crimes em um estado obtenham uma certidão
negativa de antecedentes criminais em outra jurisdição. Foi isto que aconteceu
com 10 candidatos que eram procurados em investigações criminais de estados
diferentes de onde disputavam as eleições. O
caso foi g1 em setembro deste ano.
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