Funcionário de empresa confessa desvio de R$ 500 mil para apostar no Jogo do Tigrinho
Fonte: Notícias ao Minuto Foto: © Reprodução / Redes Sociais |
O funcionário de uma empresa de
Baixa Grande do Ribeirão, município do Piauí, confessou ter desviado R$ 500 mil
para apostar no Jogo do Tigrinho, conhecido jogo de azar.
O indivíduo, que não teve a
identidade revelada, está sendo investigado por furto qualificado e associação
criminosa. Ele revelou, em depoimento prestado na sexta-feira, 1º, nomes de
outras pessoas que também teriam participado da ação.
Conforme o delegado Marcos Halan,
da Polícia Civil do município, a empresa formalizou uma denúncia contra o
funcionário. Dias depois, o suspeito se apresentou para esclarecimentos, a fim
de evitar ser preso.
"A empresa nos procurou
relatando que um funcionário tinha praticado um furto com a ajuda de outras
pessoas, no valor em torno de R$ 500 mil", disse Halan. Com o início da
auditoria na empresa, o desvio já chega a R$ 600 mil.
"Posteriormente, o jovem
veio até a polícia para apresentar a versão dele, confessando ter jogado o
dinheiro na plataforma do Jogo do Tigrinho", acrescentou o delegado. No
depoimento, o rapaz contou que, em um dia, chegou a depositar R$ 140 mil na
plataforma.
O jovem vai responder
criminalmente e os demais investigados serão ouvidos pela polícia. "Nós
ainda estávamos apurando o caso e a empresa ainda estava fazendo a auditoria.
Mas ele deve responder por furto qualificado e por associação criminosa, porque
tem mais pessoas envolvidas que colaboraram com ele nos furtos. Ele mencionou
os nomes de todos os outros envolvidos", disse Halan.
O rapaz trabalhava na empresa há
4 anos e ressarciu uma parcela do montante desviado. Segundo o delegado, a
família dele está vendendo uma propriedade e promete arcar com o restante da
quantia.
"Já devolveu parte do valor,
em torno de R$ 200 mil. Agora, vamos encaminhar o caso para o Judiciário tomar
as devidas providências", contou Halan, que reforçou o impacto dos jogos
de azar na sociedade. "Os vícios em jogos estão se mostrando um problema
de saúde pública."
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