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Bronzeamento artificial em Alto Taquari vira alvo de fiscalização e está proibido; saiba detalhes

Foto: Reprodução Prefeitura de Indiatuba

Nesta terça-feira (26), a Vigilância Sanitária em Alto Taquari notificou os comércios que atuam no serviço de estética voltada ao bronzeamento. A notificação proíbe o uso de câmeras para bronzeamento artificial.  A notificação é embasada na Nota Técnica nº00107/2024/COVISA/SES da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, cujo teor é a proibição do uso de câmeras de bronzeamento artificial.

A fabricação e industrialização destes equipamentos foi proibida no Brasil em 2009 pelo fato da emissão de UV que as maquinas emitem é prejudicial à saúde.

A RDC nº56/2009 permite o uso sob supervisão médica para finalidades especificas e desde que sigam rigorosos protocolos.

Vale ressaltar que a proibição do uso de equipamentos de bronzeamento artificial para fins estético é rigorosa e aplica-se a todo território nacional.

A Anvisa e os órgãos locais da vigilância sanitária tem autoridade para aplicar advertência, aplicação de multa, interdição de equipamentos e, em casos recorrentes ou de maior gravidade, a suspensão das atividades do estabelecimento.

Proibição de câmaras de bronzeamento

Em 2009, a Anvisa publicou uma resolução que proíbe o uso, importação e comercialização de câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos.

Na época, um estudo de um grupo de trabalho da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS) corroborou para a decisão, mostrando que o bronzeamento artificial aumenta em 75% o risco do desenvolvimento de melanoma em pessoas que se submetem ao procedimento até os 35 anos de idade.

A pesquisa, publicada na revista científica Lancet Oncology elevou os equipamento ao nível mais alto dos cancerígenos – conhecido como grupo 1, ao lado do gás mostarda e do arsênio, por exemplo.

A decisão de alterar a categoria da exposição às lâmpadas a e à radiação dos equipamentos de bronzeamento artificial foi feita a partir da análise de 20 estudos sobre a relação entre o uso desses aparelhos e o risco de desenvolver o câncer. (Fonte G1)




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