Divertida Mente 2: saiba como cada emoção do filme afeta a pele e os cabelos
Fonte: IG Foto: divulgação/pixar
"Divertida Mente 2" traz de volta as emoções alegria, tristeza, medo, raiva e muito mais, todas as emoções influenciam diretamente nossas vidas e, surpreendentemente, também a saúde da nossa pele e cabelos.
Vamos te explicar como cada emoção do filme pode afetar sua aparência e descubra dicas para manter-se radiante independente da fase que esteja enfrentando.
Como cada emoção de Divetida Mente 2 afeta pele e cabelo?“O sistema nervoso e a pele, assim como seus anexos, foram
formados a partir do mesmo folheto embrionário. Isso quer dizer que todos
possuem a mesma origem. Dessa forma, não é de se estranhar que toda e qualquer
mudança de emoção, tanto positiva quanto negativa, pode afetar a beleza e a
saúde da pele e dos cabelos”, explica a dermatologista Dra. Mônica Aribi, sócia
efetiva da Sociedade
Brasileira de Dermatologia.
1. Alegria
A alegria é sinônimo de bem-estar! Quando estamos felizes,
nosso corpo
libera endorfinas , que promovem o relaxamento e a redução do
estresse. Isso resulta em uma pele mais iluminada e cabelos brilhantes. “Esses
neurotransmissores melhoram a circulação sanguínea, aprimorando a oxigenação e
a nutrição das células da pele, o que pode resultar em uma aparência mais
saudável e radiante. Além disso, ajudam a reduzir a inflamação”, explica a
dermatologista Dra. Ana Maria Pellegrini, membro da Sociedade Brasileira de
Dermatologia e responsável técnica da clínica PELLE.
A profissional ainda acrescenta que manter um humor alegre
também traz benefícios aos cabelos! Esse sentimento constante melhora a
circulação do couro cabeludo, esses neurotransmissores fortalecem os folículos
capilares e promovem o crescimento saudável dos fios. E a relação entre alegria
e pele é uma via de mão dupla. “Manter uma rotina de cuidados com a pele é uma
excelente forma de autocuidado que pode melhorar a autoestima e o bem-estar
geral, contribuindo para um humor mais alegre e estável”, destaca.
2. Tristeza
Enquanto a alegria promove benefícios para a pele, a tristeza pode provocar alguns prejuízos. Segundo a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, quando ficamos tristes, alguns hormônios podem sofrer alteração, como o cortisol, que está relacionado ao estresse.
“Além de favorecer o surgimento de acne e a inflamação da
pele, o cortisol, quando está muito elevado, causa um aumento dos níveis de
glicose no sangue, levando a um processo conhecido como glicação, que destrói a
fibra de colágeno. O resultado é o envelhecimento precoce da pele”, diz a
médica.
Assim como a pele, os cabelos também são afetados pelo
cortisol elevado em momentos de tristeza. “Um grande aumento de cortisol
diminui a fase de crescimento dos fios, podendo causar uma queda de cabelos
acentuada, condição conhecida com eflúvio telógeno”, alerta a Dra. Paola.
“Em momentos de ansiedade, quando há uma aceleração dos
batimentos cardíacos e do metabolismo, as glândulas sebáceas entendem que
precisam aumentar a lubrificação da pele como forma de defesa. Como resultado,
pele e cabelo tornam-se mais oleosos, há maior propensão para o desenvolvimento
de acne e os cabelos podem até cair, pois a oleosidade acumula-se na raiz do
folículo capilar, diminuindo a irrigação e oxigenação dos fios”, alerta a Dra.
Mônica Aribi. Além disso, a ansiedade também pode levar ao desenvolvimento de
condições como a dermatilomania e a tricotilomania, em que o paciente sente a
necessidade de cutucar a pele ou arrancar os fios de cabelo, respectivamente.
4. Raiva
Em momentos de raiva, passamos por picos de estresse muito
altos, com consequente aumento da pulsação cardíaca, da temperatura corporal e
da velocidade da circulação.
“Como a pele e seus anexos são tecidos terminais, onde a
circulação demora mais para chegar, é comum que fiquem mal irrigados em
momentos de raiva e estresse. Além disso, o aumento da temperatura corporal faz
com que as glândulas sebáceas funcionem de maneira exacerbada. Com isso,
notamos um aumento da oleosidade da pele e dos cabelos, com consequente
entupimento de poros e folículos pilosos, o que pode gerar problemas como queda
de cabelo, acne e foliculite”, alerta a Dra. Mônica Aribi.
5. Tédio
O tédio pode se manifestar na forma de hábitos que
prejudicam a pele e os cabelos, como cutucar espinhas, mexer nos fios, se coçar
ou remover “casquinhas” de machucados. “Esses hábitos que parecem inofensivos
podem gerar consequências graves. Por exemplo, escoriar a pele pode favorecer a
infecção das lesões e levar a um quadro de celulite infecciosa, que precisa ser
tratada com antibióticos orais. Tocar excessivamente o rosto pode levar também
à formação de cistos sebáceos, que devem ser retirados cirurgicamente”, diz a
Dra. Mônica Aribi.
6. Inveja
Em alguns casos, a inveja pode ser um sentimento que
incentiva a realização de procedimentos estéticos. “Algumas pessoas acreditam
que vão conquistar o que invejam em outras pessoas se ficarem parecidas com
elas. Pode ser simplesmente a aparência, o sucesso profissional ou até um
grande amor. Porém, é sempre importante deixar claro que o procedimento apenas
é capaz de promover uma melhora da autoestima, o que pode tornar a pessoa mais
confiante e feliz, mas não é garantia de nada mais. Um tratamento estético não
irá resolver outros aspectos da vida”, diz a Dra. Paola Pomerantzeff.
7. Vergonha
De acordo com a Dra. Paola Pomerantzeff, certos problemas de
pele, principalmente em áreas descobertas, podem gerar sentimentos de vergonha.
“Muitas pessoas reparam, ficam olhando e até mesmo perguntam sobre o problema.
É constrangedor e desagradável para o paciente, que, muitas vezes, já não se
sente bem por ter essa condição”, diz a médica. É uma questão importante, por
exemplo, entre pacientes com acne.
“Principalmente o adolescente com acne, no geral, é muito
tímido. É comum que cheguem ao consultório e nem mesmo ergam o rosto para falar
com o dermatologista. Alguns até mesmo deixam de buscar tratamento por vergonha
de expor o problema”, completa a Dra. Mônica Aribi.
8. Medo
Quando o assunto é pele, o medo de envelhecer assola muitas
pessoas. “E o medo de envelhecer pode levar a uma busca excessiva por
procedimentos estéticos e, em casos extremos, ao transtorno dismórfico corporal
(TDC), em que a pessoa tem uma percepção distorcida de sua aparência e busca
repetidamente intervenções cosméticas”, diz a Dra. Ana Maria Pellegrini. Em
contrapartida, algumas pessoas não se sentem confortáveis em realizar
procedimentos estéticos justamente pelo medo de complicações e resultados
artificiais.
“O medo dos procedimentos estéticos é decorrente dos maus
resultados que têm sido veiculados na mídia. Mas é um medo importante, pois
gera cuidado. No entanto, não há necessidade de temer procedimentos desde que o
desejo do paciente esteja dentro da normalidade e o tratamento seja realizado
por um médico competente e especializado. Vale prestar atenção especial à
oferta de procedimentos por valores muito abaixo do mercado, o que pode ser um
sinal de alerta”, aconselha a Dra. Mônica.
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