A perda do primeiro amor
“Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua
perseverança” (Ap 2.2a).
A palavra grega traduzida como “labor” é “kopos”,
que, de acordo com a Concordância de Strong, significa: “intenso
trabalho unido a aborrecimento e fadiga”. Este tipo de labor seguido de
perseverança, por parte dos efésios, não nos permite concluirmos que eles tenham
demonstrado alguma queda de produtividade no serviço ao Senhor.
“Perder o primeiro amor” também não é “enfrentar
uma crise de desânimo” ou “desejar desistir”, uma vez
que, nesta mensagem profética, o Senhor Jesus elogia a persistência desses
cristãos de Éfeso:
“e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu
nome, e não te deixaste esmorecer” (Ap 2.3).
A perda do primeiro amor também não pode ser vista como
sendo um momento de crise no trabalho ou na dedicação, uma vez que é algo que
Deus “tem contra nós”:
“Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro
amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das
primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro,
caso não te arrependas.” (Apocalipse 2.4,5)
Portanto, a perda do primeiro amor é uma queda, é chamada de
pecado, e necessita arrependimento. Há muitos crentes que continuam se
dedicando ao trabalho do Senhor, mas perderam a paixão. Fazem o que fazem por
hábito, por rotina, por medo, pelo galardão, por quaisquer outros motivos, os
quais, acompanhados daquele primeiro amor intenso, fariam sentido, mas sozinhos
não!
A queixa que o Senhor faz é o fato de que esses crentes
haviam abandonado o primeiro amor. A palavra grega “aphiemi”,
traduzida como “abandonar” neste texto bíblico, tem um
significado bem abrangente. A Concordância de Strong define esta palavra da
seguinte maneira: “enviar para outro lugar; mandar ir embora ou partir;
de um marido que divorcia sua esposa; enviar, deixar, expelir; deixar ir,
abandonar, não interferir; negligenciar; deixar ir, deixar de lado uma dívida;
desistir; não guardar mais; partir; deixar alguém a fim de ir para outro lugar;
desertar sem razão; partir deixando algo para trás; deixar destituído.” Essas
expressões refletem, não uma perda que possa ser denominada como sendo
meramente acidental, mas um ato voluntário de abandono, de descaso.
O Senhor Jesus tampouco está exortando esta igreja por não O
amarem mais! Não se tratava de uma ausência completa de amor, pois ainda havia
amor! No entanto, o amor deles havia perdido a sua intensidade e não era mais o
amor que Ele esperava encontrar neles!
PORQUE PERDEMOS O PRIMEIRO AMOR
O primeiro amor é como um fogo. Se colocamos lenha, ele fica
mais inflamado. Contudo, se jogamos água, ele se apaga! Falhamos por não
alimentarmos o fogo e por permitirmos que outras coisas o apaguem! Muitas
coisas contribuem para que o nosso amor pelo Senhor perca a sua intensidade. No
entanto, há quatro coisas, especificamente, que eu gostaria de enfatizar aqui.
Se quisermos nos prevenir e evitar esta perda, ou se quisermos uma restauração,
depois que perdemos este amor, precisaremos entender estes aspectos e a maneira
como eles nos afetam:
1. O convívio com o pecado
2. A falta de profundidade
3. A falta de tratamento
4. As distrações
O CONVÍVIO COM O PECADO
“E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se
esfriará.” (Mateus 24.12)
Ao falar do “convívio com o pecado”, ao invés do
pecado em si, estou pretendendo estabelecer uma diferença importantíssima. É
óbvio que quem vive no pecado está distante de Deus. A ausência do primeiro
amor é chamada de “pecado”, mas este pecado não é
necessariamente ocasionado por um outro pecado na vida da pessoa que sofreu
esta perda. Muitas vezes esta frieza é gerada pelo “convívio com o
pecado dos outros”! Creio que, em Mateus 24.12, Jesus está Se
referindo aos pecados da sociedade em que vivemos. Devido à multiplicação do
pecado à nossa volta (e não necessariamente em nossas vidas), passamos a
conviver com algumas coisas que, ainda que não as pratiquemos, passamos a
tolerar!
Precisamos ter o cuidado de não nos acostumarmos com o
pecado à nossa volta. Muitas vezes o enredo dos filmes que nos proporcionam
entretenimento faz com que nos acostumemos com alguns valores contrários ao que
pregamos. Acabamos aceitando com naturalidade a violência, a imoralidade, e
muitos outros valores mundanos. Ainda que não cedendo a esses pecados, se não
mantivermos um coração que aborreça o mal, ficaremos acostumados com esses
valores errados a ponto de permitirmos que o nosso amor se esfrie! Precisamos
agir como Ló, que se afligia com as iniquidades das pessoas à sua volta:
“E, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra,
ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a
viver impiamente; e livrou o justo Ló, afligido pelo procedimento libertino
daqueles insubordinados (porque este justo, pelo que via e ouvia quando
habitava entre eles, atormentava a sua alma justa, cada dia, por causa das
obras iníquas daqueles)… porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e
reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo.” (2 Pedro 2.6-9)
FALTA DE PROFUNDIDADE
O segundo fator que contribui para o esfriamento do nosso
amor pelo Senhor é a nossa falta de profundidade na vida cristã. Há muitas
pessoas que vivem superficialmente o seu relacionamento com Cristo.
Na Parábola do Semeador, Jesus falou sobre a semente que
caiu em solo pedregoso. O resultado é uma planta que brota depressa, mas não
desenvolve a profundidade, porque a sua raiz não consegue penetrar
profundamente no solo que não tem muita terra, tornando-se assim superficial. O
risco que esta planta corre, pelo fato de que ela se desenvolveu na superfície,
é que, saindo o sol (figura do calor das provações), ela pode morrer
rapidamente:
“A que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a
recebem com alegria; estes não têm raiz, crêem apenas por algum tempo e, na
hora da provação, se desviam.” (Lucas 8.13)
O segredo de não nos afastarmos do Senhor nem perdermos a
alegria inicial é o desenvolvimento da profundidade em nossa vida espiritual.
Muitos cristãos vivem somente dos cultos semanais. Não investem tempo num
relacionamento diário, não oram, não se enchem da Palavra, não procuram
mortificar a sua carne para viverem no Espírito, não se envolvem no trabalho do
Pai. São cristãos sem profundidade, que vivem meramente na superfície!
A questão da profundidade nas coisas espirituais é aplicada
não somente em nossa vida com Deus, mas também nos que servem a Satanás. Na
Carta à Igreja de Tiatira, no Apocalipse, o Senhor Jesus elogiou os que não
conheceram as profundezas de Satanás:
“Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em
Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem,
as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei. Mas o que tendes
retende-o até que eu venha.” (Apocalipse 2.24,25 – RC)
O mesmo princípio da profundidade que se aplica à vida
espiritual de quem se encontra no Reino de Deus também se aplica a quem está no
Reino das Trevas. Se quem vive no engano do Reino das Trevas chega a
desenvolver uma profundidade nesta caminhada que leva à perdição, então nós,
que conhecemos a verdade, não podemos nos relacionar com esta verdade de um
modo meramente superficial. Se desenvolvermos raízes profundas em Deus, não
fracassaremos na fé!
A FALTA DE TRATAMENTO
O terceiro fator que contribui para o esfriamento do nosso amor
pelo Senhor é a falta de tratamento em algumas áreas das nossas vidas. Já vimos
na Parábola do Semeador que um dos exemplos de como o potencial de frutificação
da Palavra de Deus pode vir a ser abortado na vida de alguém é a falta de raiz,
de profundidade. Mas há um outro exemplo que o Senhor Jesus nos deu nesta
parábola – da semente que caiu entre espinhos:
“Outra caiu no meio dos espinhos; e estes, ao crescerem com
ela, a sufocaram.” (Lucas 8.7)
Os espinhos não pareciam ser tão comprometedores porque eram
pequenos. E, justamente por não parecem perigosos, não foram arrancados.
Depois, eles cresceram e sufocaram a semente da Palavra, abortando assim o
propósito divino de frutificação.
“A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer
dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus
frutos não chegam a amadurecer.” (Lucas 8.14)
As áreas que não são tratadas em nossas vidas talvez não
pareçam tão nocivas hoje, mas serão justamente as áreas que poderão nos sufocar
na fé e no amor ao Senhor posteriormente.
A queda espiritual nunca é um ato instantâneo ou imediato. É
um processo que envolve repetidas negligências da nossa parte, e são estas
mesmas “inocentes” negligências que nos vencerão depois. Por isso, devemos dar mais
atenção às áreas que precisam ser trabalhadas em nossas vidas!
AS DISTRAÇÕES
Diferentemente do cristão que está travando uma luta contra
o pecado, o cristão que costuma ser enredado pelas distrações é, via de regra,
alguém que não tem cedido ao pecado, mas perde o alvo ao distrair-se com coisas
que talvez sejam até mesmo lícitas, mas roubam-lhe o foco.
A Bíblia diz que, quando Moisés foi ao Egito com uma
mensagem de libertação, o Faraó aumentou o trabalho do povo para que eles se
esquecessem da ideia de adoração a Deus:
“Disse também Faraó: O povo da terra já é muito, e vós o
distraís das suas tarefas. Naquele mesmo dia, pois, deu ordem Faraó aos
superintendentes do povo e aos seus capatazes, dizendo: Daqui em diante não
torneis a dar palha ao povo, para fazer tijolos, como antes; eles mesmos que
vão e ajuntem para si a palha. E exigireis deles a mesma conta de tijolos que
antes faziam; nada diminuireis dela; estão ociosos e, por isso, clamam: Vamos e
sacrifiquemos ao nosso Deus. Agrave-se o serviço sobre esses homens, para que
nele se apliquem e não dêem ouvidos a palavras mentirosas.” (Êxodo 5.5-9)
Este quadro, no meu entendimento, é uma ilustração da
estratégia que Satanás tenta aplicar hoje contra os cristãos. Aliás, na
tipologia bíblica, Faraó é uma figura do Diabo, o nosso antigo tirano e
opressor, de quem Deus nos libertou (Cl 1.13). Hoje em dia há muitas pessoas
que se envolvem tanto em seus trabalhos e negócios que não têm tempo sequer de
se lembrarem de buscar a Deus. Já na Antiga Aliança, Deus exigia um dia semanal
de descanso, onde as pessoas não somente paravam de trabalhar, mas também
usavam esse tempo para buscarem e adorarem ao Senhor. Infelizmente, este tem
sido um fator de distração e esfriamento para muitos cristãos sinceros, que não
cederam às pressões do mundo ou do pecado.
Na Parábola da Grande Ceia, Jesus revelou que muitos perdem
a consciência do convite de Deus por causa das distrações causadas por coisas
lícitas e que podem ser consideradas até mesmo como bênçãos divinas, como, por
exemplo, a aquisição de propriedades, a melhoria da capacidade de produção, ou
até mesmo a constituição de uma família (Lc 14.15-24)! Isso mesmo! Até o
casamento, uma instituição divina (e portanto uma bênção!), pode se tornar uma
distração, algo que pode atrapalhar a nossa dedicação ao Senhor:
“O que realmente eu quero é que estejais livres de
preocupações. Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao
Senhor; mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar à esposa,
e assim está dividido. Também a mulher, tanto a viúva como a virgem, cuida das
coisas do Senhor, para ser santa, assim no corpo como no espírito; a que se
casou, porém, se preocupa com as coisas do mundo, de como agradar ao marido.
Digo isto em favor dos vossos próprios interesses; não que eu pretenda
enredar-vos, mas somente para o que é decoroso e vos facilite o consagrar-vos,
desimpedidamente, ao Senhor.” (1 Coríntios 7.32-35)
Até mesmo o nosso próprio serviço prestado ao Senhor pode se
tornar uma distração! Os irmãos de Éfeso perderam o seu primeiro amor, ainda
que não tivessem parado de trabalhar para Deus! Encontramos também uma clara
advertência do Senhor Jesus no episódio bíblico de Marta e Maria (Lc 10.38-42).
Enquanto Maria estava aos pés de Jesus, Marta se queixava pelo fato de haver
ficado sozinha na cozinha, servindo. Não creio que Marta estivesse trabalhando
somente para manter a casa em ordem. Penso que ela tinha uma boa motivação: ela
queria ser uma boa anfitriã; ela queria receber e servir bem ao Senhor Jesus!
No entanto, até mesmo os bons motivos podem se tornar distrações, e por isso
Jesus disse o seguinte a Marta:
“Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te
preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só
coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.” (Lucas
10.41,42)
“Uma só coisa é necessária”! Nada, absolutamente nada
é mais importante do que a nossa concentração em buscá-Lo sem distração alguma!
Precisamos vigiar com relação a todas as coisas (até mesmo as coisas boas e
lícitas que podem ser consideradas como bênçãos em nossas vidas!) que podem nos
distrair, tirar o nosso foco de termos o Senhor Jesus em primeiro lugar!
Este é um caminho de proteção do nosso amor pelo Senhor. O
nosso cuidado nestas quatro áreas é útil para prevenirmos e evitarmos a perda
(ou depreciação) do nosso primeiro amor. Contudo, há os que já perderam o seu
primeiro amor! Assim sendo, é preciso fazer alguma coisa com relação à perda já
sofrida. Para essas pessoas, eu gostaria de compartilhar o que eu tenho
entendido nas Escrituras como sendo o caminho de volta.
O CAMINHO DE VOLTA
O caminho de volta é o caminho da restauração. Foi o próprio
Senhor Jesus que propôs o caminho da restauração:
“Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à
prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu
candeeiro, caso não te arrependas.” (Apocalipse 2.5)
Cristo mencionou três passos práticos que devemos dar a fim
de voltarmos ao primeiro amor:
1. Lembra-te!
2. Arrepende-te!
3. Volta à prática das primeiras obras!
O primeiro passo é um ato de recordação, de lembrança do
tempo anterior à perda do primeiro amor. Não há melhor maneira de retomá-lo do
que esta: relembrarmos os primeiros momentos da nossa fé, da nossa experiência
com Deus! O profeta Jeremias declarou:
“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.”
(Lamentações de Jeremias 3.21)
Algumas lembranças têm o poder de produzirem em nós um
caminho de restauração. Muitas vezes não nos damos conta do que temos perdido.
Uma boa forma de dimensionarmos as nossas perdas é contrastarmos o que estamos
vivendo hoje com o que já experimentamos anteriormente em Deus.
Recordo-me de uma ocasião em que fui visitar os meus pais e
entrei no quarto que, quando solteiro, eu compartilhava com os meus irmãos. O
simples fato de eu entrar naquele ambiente trouxe à minha memória inúmeras
lembranças. Revivi em minha mente os momentos de oração e intimidade com Deus
que eu havia passado lá. Recordei, emocionado, as horas que, diariamente, eu
passava lá, trancado em oração!
Sem que ninguém me falasse nada, percebi que a minha vida de oração já não era como antes. Estas lembranças ocasionaram naquela época uma retomada da minha dedicação à oração, e, até mesmo hoje, ao recordar aqueles momentos da poderosa visitação de Deus que eu vivi naquele quarto, sinto-me motivado a resgatar o que eu deixei de lado!
Contudo, a lembrança em si do que eu havia provado lá não produziu mudança
alguma. Ela simplesmente trouxe um misto de saudade com tristeza e
arrependimento, pelo fato de eu ter deixado de lado algo tão importante!
E esta é exatamente a segunda atitude que Jesus pediu aos irmãos de
Éfeso: “Arrepende-te!” Não basta termos saudades de como as
coisas eram anteriormente! É preciso que sintamos dor por termos perdido o
nosso primeiro amor! Precisamos lamentar, chorar, e clamar pelo perdão de Deus!
É imperativo reconhecer que a perda do primeiro amor é mais do que um desânimo,
ou qualquer outra crise emocional! É um pecado de falta de amor, de
desinteresse para com Deus!
À semelhança dos profetas do Antigo Testamento, Tiago
definiu como devemos nos posicionar em arrependimento diante do Senhor. Deve
haver choro, lamento e humilhação:
“Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai
as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração.
Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa
alegria, em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.”
(Tiago 4.8-10)
O fato de nos humilharmos perante o Senhor é o caminho para
a exaltação (restauração) diante d’Ele. Se reconhecermos que abandonamos o
nosso primeiro amor, teremos que separar rapidamente um tempo para orarmos e
chorarmos em arrependimento diante do Senhor e para buscarmos uma renovação.
Eu sei que recordar e chorar pelo passado também não é a
cura em si, mas é um passo em sua direção! É um estágio de preparação, por
assim dizer. Por isso o conselho proposto pelo Senhor na Carta à Igreja de
Éfeso ainda tem um terceiro passo prático: “Volta à prática das
primeiras obras!” Portanto, não basta apenas revivermos as lembranças
e chorarmos! Temos que voltar a fazer o que abandonamos! Essas primeiras obras
a que Cristo Se refere não são o primeiro amor em si, mas estão atreladas a ele
– são uma forma de expressarmos e alimentarmos o nosso primeiro amor! Elas têm
a ver com a forma pela qual O buscávamos e também a maneira como O servíamos.
Jesus não protestou porque os efésios não O amavam mais, e
sim porque já não O amavam mais como anteriormente! Precisamos mais do que o
reconhecimento da nossa perda! Precisamos voltar a agir como no início da nossa
caminhada com Cristo!
É tempo de resgatarmos o nosso amor ao Senhor e dar-Lhe nada
menos que um amor total! Que possamos sempre nos apossar da graça do Senhor,
para vivermos intensamente a nossa obediência ao Maior Mandamento!
Autor: Luciano P. Subirá. É o responsável
pelo Orvalho.Com – um ministério de ensino bíblico ao Corpo de Cristo. Também é
pastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. Casado com Kelly, é pai de dois
filhos: Israel e Lissa.
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