Hoje com 39 anos de idade paciente assíduo no (divã) em
momentos de terapia, quero fazer uma reflexão e trazer você leitor para dentro
das minhas descobertas nos momentos de terapia, talvez você se identifique com algumas delas
e busque um psicólogo (a).
Ah! Falei novas, porém, elas me remetem ao passado, na
verdade, estas reflexões têm mais haver com o passado que com o presente.
Preparados? (lembrei da minha psicóloga lá em 2018 me mandando falar devagar☺ )
Sobre minha infância, não falarei neste momento, pois foi
por meio das minhas sessões de terapia que consegui descobrir talvez , a minha
barreira emocional. Mesmo já passado os anos, relembrar dos fatos ainda me incomoda.
Eu na adolescência, sempre fui um rapaz calmo,
brincalhão, ia muito bem na escola, me dava bem com todos em minha volta, fazia
amizades e algumas duram até os dias atuais.
Calma!
A partir de agora que começo a falar sobre as reflexões que me ajudaram a dar o primeiro passo para buscar melhorias como pessoa e claro, a tão sonhada saúde mental.
A primeira reflexão é sobre o meu papel como filho, sempre tive a melhor criação, no entanto, sempre fui uma pessoa impulsiva, o
que acabava me fazendo descontar em minha mãe as minhas frustrações do dia a dia.
A segunda reflexão foi compreender que meus irmãos mais
velhos sempre tiveram razão quando me cobravam postura em minhas ações como
jornalista e nas amizades que me cercavam. Na época, sempre discutia e não dava
ouvidos. Advinha em quem descontava ? Sim, em minha mãe.
(Vale lembrar que sempre com palavras)
E no trabalho? A terceira reflexão, confesso que sempre fui
tido como um funcionário difícil, digo pelo fato de não aceitar fazer coisas
erradas ou tão pouco permitir que superiores crescessem para cima de mim.
Atualmente trabalho como Fiscal Sanitário, sim, já discuti com colegas do
setor, com a chefia e até mesmo com gestor. E sempre que acontecia algo no
serviço, onde que eu crescia negativamente? Discutindo em casa com
minha mãe.
E as amizades? Refletindo sobre amizades, percebi que sempre
fui leal, porém, não tive a mesma lealdade por parte de uma das pessoas que chamei de "melhor". Mas neste caso, o melhor foi me afastar. (se você está lendo, eu te
perdoei faz tempo, fique em paz).
E os relacionamentos?
Poder se abrir para alguém que não me julgou, mas me ajudou
a me encontrar foi surreal, a terapia me fez perceber estar sendo uma pessoa:
Difícil
Possessiva
Egoísta
Destrutiva
Vingativa
Poder refletir e entender que poderia viver sempre com estes
adjetivos caso não tivesse procurado ajuda. ( a história de como cheguei ao divã conto noutro texto).
Por meio
das sessões e posteriormente encaminhado para um psiquiatra, além de ser apresentado a uns remédios, ele me diagnosticou com com
Transtorno de Personalidade Borderlaine.
Sobre o Borderlaine, por ser um diagnóstico recente, prefiro falar sobre quando der início a segunda parte do meu tratamento, a psicoterapia. Afinal, como bem lembrado por minha
primeira psicóloga “nem tudo que sinto pode ser considerado sintomas do
borderlaine”.
Ressalto que NÃO estou aqui expondo minha vida, até porque meu Instragram
faz isso (srsrsr).
Deixo claro que minha intenção é mostrar que NEM sempre ser uma pessoa feliz
no meio dos outros é sinônimo de estarem paz.
O psicólogo (a), não é um amigo, e sim um (a) profissional
que foi habilitado (a) para ajudar a organizar a nossa mente.
Se alguma parte deste texto fez sentido para você este é o momento para RESSIGNIFICAR suas prioridades. Se te fez lembrar de alguém, encaminhe este texto.
Eu Aparecido Marden preciso, você leitor precisa, todos
precisamos cuidar da mente.
Após identificar minhas falhas, cheguei em casa pedi perdão para minha mãe, expliquei o que estava acontecendo e desde então, trabalho diariamente para ter os melhores momentos com ela. Desde 2019 venho trabalhando para ser um melhor filho, confesso não ser fácil, mas creio que tenho feito o meu melhor.
TE AMO.