MPE intervém e move ação para evitar colapso na saúde em Alto Taquari
Foto MPEMT |
O MPE deixa claro com uma inicial com mais de oitenta páginas que o
intuito não é ficar do lado “A” ou “B”, mas sim evitar que a saúde na cidade
entre em colapso e a população pague por esta briga que segundo o próprio
promotor é de “interesse político”.
Narra ainda o Ministério Público, que a prefeitura teria feito gasto desnecessário para criação de um Pronto Atendimento e que o envio de pacientes para outros município é um risco a dignidade humana, sendo que o Hospital Municipal é bem estruturado além de possuir um excelente corpo clinico.
Ainda conforme apurado pelo órgão ministerial, houve má-fé
por parte da Prefeitura, uma vez que não teria seguido os trâmites legais para
romper o contrato.
“Observa-se que, além de não observar o prazo de 60 dias
para prévio aviso acerca da intenção de rescisão contratual, a gestão municipal
... não notificou, regularmente, a diretoria da Sociedade Beneficente Hospitalar.”
Diz trecho da inicial.
A suposta interferência do ex-prefeito Lairto Sperandio
também é citado e, segundo o MPE não seria válido, uma vez que o mesmo
encontra-se com seus direitos políticos cassados e não poderia manter vínculo com
a Administração Pública.
Também é citado a transação realizada pela prefeitura de forma desordenada na época que a administradora do hospitala era a FUNSAT.
"Ocorre que,
lamentavelmente, sem se preocupar com a população taquariense, a gestão
municipal desrespeitou os procedimentos legais para a realização de uma
transição adequada. No caso, agiu de forma atropelada, sem demonstrar que
efetivamente fiscalizou o hospital desde o nascedouro da atual administradora,
sem demonstrar financeiramente que esta solução seria mais eficiente para o município,
enfim, aparentemente o faz de forma desordenada e tumultuada, assim como se deu
com a antiga Funsat.” Diz o promotor.
Antes de propor a ação, o promotor diante a situação fez uma visita surpresa ao Hospital e Pronto Atendimento, onde segundo ele, é possível ver que o Hospital tem uma estrutura boa com equipamentos, enquanto o Pronto Atendimento não.
Diante os diversos apontamentos que constam na inicial, o Alto Taquari em
pauta se absteve em resumir os fatos
com o único intuito de informar, neste sentido, se os pedido feitos pelo
Mistério Público na ação forem aceitos, a Prefeitura deverá:
O Município terá 48
horas para fazer o repasse dos meses atrasados,
As ambulâncias deverão retornar ao hospital no prazo de 4
horas,
A secretaria de saúde deverá devolver todos os remédios e
insumos, em 24 horas,
Retorno e atualização do cadastro do hospital junto ao SUS,
retorno do atual presidente Rony Kley e retirada do Dr. Thiago Sperandio, em 24 horas,
O retorno dos servidores municipais efetivos, em 24 horas,
A suspensão do Pronto Atendimento, em 48 horas,
Seja implantado o centro de reabilitação,
A indicação de três pessoas da cada parte para a transição,
em 48 horas.
Mas o ex Secretário e futuro pré candidato a vereador falou que era tudo fake news…. Agora a gente sabe quem é fake
ResponderExcluirUma cidade que era muito passiva e boa de se criar suas familias hoje vive um clima depolitica aqual cidadoes de principios nao participam uma pena que Deus mude a cabeca desse coroneis da politica
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