Fonte: Brasil Escola Foto: Reprodução Brasil Escola
"Dia Mundial de Luta Contra a Aids
Na década de 1980, o diagnóstico positivo de HIV era motivo
para pânico e uma garantia de morte rápida. Além disso, o preconceito e a
discriminação contra os soropositivos eram muito maiores que nos dias atuais.
Várias pessoas com o vírus viram suas famílias sendo desfeitas, seus empregos
ameaçados e seus amigos simplesmente sumirem.
Em 1987, cerca de 200 mil pessoas protestaram durante a
Conferência Internacional de Aids em Washington, e um grande mosaico de colchas
foi feito para homenagear as vítimas dessa doença. Essa movimentação foi
essencial para a criação do Dia Mundial de Luta Contra a Aids.
A data, comemorada todo ano, no dia 1º de dezembro, foi
estabelecida, pela Assembleia Geral da ONU e pela Organização Mundial de Saúde,
como uma forma de conscientizar a população sobre a doença, e é comemorada
desde 1988.
Apesar de hoje a grande maioria da população conhecer as
formas de transmissão da doença e entender que não existem grupos de risco,
muito preconceito envolve os portadores de HIV. Sendo assim a data ainda
funciona como uma forma de diminuir a discriminação e de quebrar muitas
concepções erradas sobre a doença."
A síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) é uma doença
provocada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Esse vírus ataca o
sistema imunológico do doente, sendo as células mais atingidas os linfócitos T
CD4+, provocando uma alteração no mecanismo de defesa do corpo, ocasionando o
surgimento frequente de doenças.
A aids pode ser transmitida pela relação sexual
desprotegida; pelo contato com sangue contaminado, devido à transfusão ou ao
compartilhamento de seringas, por exemplo; e da mãe para o bebê durante a
gestação, parto ou aleitamento."
"Apesar de não haver cura para a aids e infecção pelo
HIV, é fundamental que, após a confirmação do diagnóstico, o paciente inicie o
tratamento. Esse tratamento baseia-se no uso de medicamentos antirretrovirais.
Eles não garantem o fim da doença, porém são capazes de garantir uma melhor
qualidade de vida e diminuir a carga viral, deixando-a em níveis muito baixos.
Alguns pacientes conseguem até mesmo atingir a carga viral
indetectável, uma condição em que os níveis dos vírus são baixos ao ponto de
não serem detectados por testes laboratoriais padrões. De acordo com o
Ministério da Saúde, nessas condições, o paciente com HIV não transmite a
doença por via sexual."
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