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Países usam cigarro eletrônico em políticas públicas de redução de danos

 

O consumo de cigarros eletrônicos tem crescido no Brasil, embora eles sejam proibidos no país desde 2009. Em outras nações, os cigarros eletrônicos estão sendo regulamentados como parte de uma política de redução de danos para quem já fuma cigarros convencionais.

“A maior diferença entre o cigarro eletrônico e os cigarros é que não há combustão. Pelo menos 4 a 5 mil substâncias tóxicas são liberadas por causa do fogo, basicamente o combustor. E, sem isso, você tem muito menos substâncias tóxicas sendo inaladas pelo vape do que o fumante [convencional]”, afirma Delon Human, médico e presidente da Health Diplomatics.

Um estudo encomendado pelo Departamento de Saúde Pública do Reino Unido trouxe evidências de que o cigarro eletrônico pode ser 95% menos prejudicial do que o convencional.

Baseado em informações como essa, o governo britânico criou um programa que distribui incentivos para os fumantes que trocarem seu cigarro comum pelos chamados vapes.

Apelidado de “swap to stop”, ou “trocar para parar”, o projeto é parte de uma política de redução de danos. Assim, quem já é fumante pode optar pela versão eletrônica, que seria menos prejudicial.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que as evidências dos impactos à saúde são escassas e insuficientes, mas dados do próprio governo britânico mostram que o número de adultos que consumiam cigarros comuns e vapes, juntos, caiu de 73,3%, em 2012, para 31%, em 2021.

“No momento, a taxa do tabagismo no Reino Unido caiu para cerca de 11%, sendo que antes era de 16%”, revela Delon Human.

Clive Bates, consultor de saúde pública, destaca que “em vários países, já foi reconhecido que os cigarros eletrônicos podem reduzir o tabagismo e, ao fazê-lo, criam um grande benefício para a saúde pública. E os países que fizeram isso, fizeram por meio da regulamentação”.


Fonte: CNN Brasil

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