Fonte: Noticia ao Minuto Foto: Shutterstock |
Com o resultado, o desmatamento foi o menor em cinco anos,
quando registrou 7,5 mil km2, entre 2018 e 2019. O monitoramento do Prodes é
feito no intervalo de agosto de um ano até julho do ano seguinte, entre as
estações mais secas da floresta, e é considerado resultado mais confiável e
preciso pelos cientistas.
Segundo a ministra, entre agosto e dezembro do ano passado, os alertas de desmatamento informados pelo Deter, que é um sistema de alerta também mantido pelo Inpe, registraram aumento de 54%, ainda no governo anterior. Essa tendência foi revertida este ano, quando a redução da perda vegetal na Amazônia foi de 42%.
Nos 70 municípios considerados mais desmatadores da floresta, o Inpe informou queda de 42,1% este ano em relação ao anterior. Já entre os estados, houve queda expressiva no Amazonas, de 40%, após três anos de alta. O desmatamento também caiu no Pará (-21%) e em Rondônia (-42%), mas aumentou 9% no estado de Mato Grosso entre agosto de 2022 e julho de 2023.
Na comparação com o ano passado, a redução de desmatamento
da Amazônia totalizou 2.593 quilômetros quadrados, o que, segundo o Inpe,
representa uma emissão evitada de 133 milhões de toneladas de carbono
equivalente. Esse volume representa queda de 7,5% das emissões nacionais de
CO2. A atual meta do governo brasileiro é zerar o desmatamento no bioma até
2030.
"Houve um aumento expressivo de multas e embargos do Ibama, com a adoção de tecnologia remota para multas e embargos, apreensão de produção em áreas embargadas e destruição de bens apreendidos nessas áreas. Uma ação muito importante, desenvolvida pelo Serviço Florestal, foi o cancelamento e suspensão de pendências nos registros do Cadastro Ambiental Rural sobrepostos em territórios indígenas, unidades de conservação e florestas públicas não destinadas", disse o secretário extraordinário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, André Lima.
No caso do Ibama, houve incremento de 104% na aplicação de
multas (5.169) este ano. Já o ICMBio, responsável pela gestão de unidades de
conservação, como parques nacionais, registrou aumento de 320% de multas,
totalizando 1,7 mil sanções. Com isso, houve queda de 58% do desmatamento
nessas áreas.
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