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Homem que postou vídeo de zoofilia em rede social é condenado em Cuiabá

 

Fonte: G1MT  Foto: Reprodução PJC

Emerson Fernandes Pedroso, que fez um vídeo, em 2017, abusando sexualmente de uma cadela, foi condenado na semana passada pelo juiz Rodrigo Roberto Curvo, magistrado do Juizado Especial Volante Ambiental de Cuiabá, a prestar serviços comunitários. Na época, ele era estudante de odontologia e postou a gravação em uma rede social.

O g1 tenta localizar a defesa do acusado.

Segundo o juiz, "os fatos não apontam violência, grave ameaça à pessoa e reincidência", por isso, a condenação foi de cinco meses e seis dias de detenção, e 95 dias-multa. Por ser uma pena inferior a quatro anos, foi estabelecido que ela pode ser substituída, "sem prejuízo", por serviços comunitários.

Ainda será decido pelo Núcleo de Execuções Penais de Cuiabá o local e a forma que essa pena será cumprida.

Ficou determinado, ainda, a suspensão dos direitos políticos do condenado, a inscrição do nome no rol dos culpados e o pagamento das custas processuais, bem como outras medidas administrativas.

Entenda o caso

O então estudante de odontologia foi foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de associação criminosa e maus-tratos de animais. O rapaz de 30 anos foi preso em abril de 2018 e solto alguns dias depois.

No vídeo, publicado no próprio perfil dele, o rapaz mostra o rosto.

O caso foi denunciado à polícia por entidades de proteção animal. No entanto, conforme a Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), a polícia já havia tomado conhecimento do crime depois que o vídeo começou a circular na internet e identificou o universitário.

A suspeita é de que o rapaz seria membro de uma rede de zoófilos. A investigação buscava descobrir quem eram os outros integrantes do grupo. Inclusive, durante a investigação, a polícia havia localizodo uma testemunha que confirmou indícios de outros envolvidos no crime, que também teriam postado imagens nas redes sociais e "marcado" o estudante.

Além disso, no vídeo fica demonstrado que o estudante está se referindo aos membros do grupo. A Polícia Civil informou que, durante as diligências, os agentes souberam que o rapaz tinha deixado a casa onde mora, no Bairro Pedra 90, na capital, após a repercussão do vídeo publicado na internet.



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