Mudança no mínimo existencial beneficiará 5,3 mi de superendividados
Fonte: CNN Brasil Foto: Getty Images
O aumento no valor do “mínimo
existencial”, valor que não pode ser tirado dos cidadãos superendividados para
quitar débitos, vai beneficiar 5,3 milhões de pessoas.
Segundo o ministério, esse
mínimo, que atualmente é de R$ 303, vai aumentar para R$ 600, mesmo valor do
novo Bolsa Família. Atualmente, ao renegociar dívidas, o cidadão tem assegurado
um direito de “sobra” de pelo menos R$ 303 ao mês, destinado ao pagamento de
despesas básicas.
O valor, vigente desde 2022,
correspondia a 25% do salário mínimo (então em R$ 1.212)
A mudança faz parte de 13 medidas
para estimular o mercado de crédito e impulsionar parcerias público-privadas em
estados e municípios, divulgadas em abril pelo Ministério da
Fazenda.
O secretário de Reformas Econômicas
do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto, disse que o decreto de
alteração do mínimo existencial está em processo de elaboração, e a assinatura
pelo presidente da República é “questão de poucas semanas”.
No texto com a explicação de cada
medida, também é incentivada a realização de mutirões de repactuação de dívidas
pela União, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão
vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Antes dessa definição pelo
aumento do “mínimo existencial” para R$ 600, havia outra proposta, não acatada,
de não fixar um valor e deixar a avaliação de cada caso concreto pelo
Judiciário.
A Fazenda informou esperar, com a
adoção da medida, a ampliação da proteção aos superendividados no processo de concessão
de crédito, sem ao mesmo tempo afastar os consumidores de boa-fé do mercado
formal de crédito. A ideia é proteger esses últimos consumidores por meio de
práticas de crédito responsáveis, assim como auxiliá-los em possíveis processos
de conciliação de dívidas.
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