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Júri popular de acusados de matar Nisiney em 2014 em Alto Taquari acontece nesta sexta (14)

 


A Justiça de Mato Grosso julgará nesta sexta-feira(14) por meio do Tribunal do Júri, Jader Wickson Rodrigues Esmério, vulgo “Jader” ou “Jadão” e Paulo Henrique da Silva Conceição sob a acusação de matar em 2014, Nilsiney Mundim Moraes.

Trata-se de Ação Penal ajuizada pelo Ministério Público Estadual acusando-os da prática do delito previsto no art. 121, § 2º, incisos II, III e IV, na forma do artigo 29, ambos do Código Penal, ocorrido no dia 22 de janeiro de 2014, por volta das 06h40min, na República do Sr. Lorentino, situado na Rua Lídio Slavieiro, Bairro Parque Taquari.

A prisão dos réus Paulo Henrique da Silva e Jader Wickson Rodrigues foi efetivada em 06/07/2018 e 31/08/2018, respectivamente, ocasião em que foram citados pessoalmente e apresentaram Defesa Prévia por meio de advogado dativo. 

O Tribunal do Júri acontecerá no plenário da Câmara Municipal e será presidido pela Juiza Dra. Marina Dantas Pereira.

O crime

Na manhã de quarta-feira do dia 22 de janeiro de 2014, a polícia Militar de Alto Taquari  foi acionada para atender a um chamado nas proximidades da delegacia, chegando no local eles se deparam com  o corpo da vítima que estava no chão desacordado, em seguida chegou  a equipe medica que constatou que  o mesmo já estava sem vida.

Segundo relatos dos vizinhos na época, por volta das três horas da manhã eles teriam ouvido algumas vozes como se houvesse uma discussão na rua.

Na época fomos informados que a vítima apresentava indícios de espancamentos com alguns ferimentos na cabeça, o que aparentemente poderia ter sido causados por golpes de faca.

A exumação 

Alto Taquari não possui médico legista, motivo pelo qual o corpo foi levado para Alto Araguaia, cidade vizinha. Acontece que na ocasião, a irmão da vítima relatou o descaso por parte do médico, que segundo ela “o médico deu apenas uma olhada rápida no corpo da vítima, pois estava saindo naquele momento e retornaria somente às 16 horas. Após retornar ao hospital o médico emitiu o laudo liberando o corpo em Alto Araguaia às 23 horas.”

Constatado o erro por parte da família, o médico teve que se deslocar de Alto Araguaia até Alto Taquari para emissão do laudo correto.

Mesmo após correção, familiares alegaram que as balas não foram retiradas do corpo da vítima. Tal que, foi feito um pedido e a justiça acatou e o corpo de Nilsiney   foi exumado um mês após seu sepultamento.

 


 

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