Ministros do TSE veem ambiente para julgar inelegibilidade de Bolsonaro
POLÍTICA
Fonte: G1 Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
Ministros do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) consultados pelo blog avaliam que existe ambiente para julgar
ação que pede a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda no
primeiro semestre deste ano, entre março e abril.
Ao todo, tramitam 16 ações contra
Bolsonaro, mas fontes do TSE ouvidas pelo blog afirmam que a mais avançada é a
que trata da reunião de Bolsonaro com embaixadores no Palácio da Alvorada,
quando ele ameaçou o sistema eleitoral com ataques às urnas.
Circula nos bastidores do STF uma
avaliação de que, diante da gravidade dos acontecimentos de 8 de janeiro, o
julgamento tornou-se prioridade e que é possível um outro arranjo para que
Nunes Marques não assuma a vaga de Lewandowski.
Tradicionalmente, ocupa a vaga o
ministro com mais tempo de corte. Porém, segundo o que está sendo discutido nos
bastidores, pode haver uma votação para que Dias Toffoli —e não Kassio Nunes-
assuma a vaga de Lewandowki.
Se a ação for adiante, Bolsonaro
pode ser tornar inelegível. O próprio entorno de Bolsonaro acredita nessa
possibilidade e teme, ainda, que o ex-presidente seja preso. No entanto,
ministros do STF e do TSE ouvidos pelo blog descartam, por ora, qualquer avanço
nesse sentido.
Investigações
As ações que constam no TSE podem
contar com provas já obtidas em um inquérito administrativo que foi aberto pelo
ministro Luiz Felipe Salomão no ano passado em apuração sobre o descumprimento
de regras e sobre a conduta de Bolsonaro durante a eleição.
Entre as provas recolhidas, estão
irregularidades envolvendo o uso da TV Pública para fazer lives eleitorais,
motociatas, entre outros.
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