BRASIL
Fonte: G1 Foto: Danilo Verpa/Folhapress
Três ex-delegados da sede
paulista de Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de
Defesa Interna (DOI-Codi) terão de pagar R$ 1 milhão, cada um, à sociedade
brasileira por mortes e torturas realizadas durante a ditadura militar.
A decisão da juíza Diana
Brunstein, da 7ª Vara Cível Federal de São Paulo, proferida na última
quarta-feira (18), condena Aparecido Calandra, David dos Santos Araújo e Dirceu
Gravina a partir de uma denúncia do Ministério Público Federal.
Segundo a juíza, o dinheiro deve
ser destinado ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, ligado ao Ministério da
Justiça e Segurança Pública e criado em 1985. A condenação acontece após 13
anos. Na época, o MPF propôs uma ação civil pública contra esses delegados.
O DOI-Codi era subordinado ao
Exército, e a unidade localizada de São Paulo, uma das mais atuantes e um
centro de tortura e assassinatos de presos políticos na década de 1970.
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