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Administradoras de funerária, mãe e filha são condenadas por vender partes de corpos ilegalmente nos EUA

 MUNDO

Fonte: CNN Brasil  Foto: REUTERS/Rick Wilking


Duas administradoras de funerárias no estado do Colorado, nos Estados Unidos, foram condenadas nesta quarta-feira (4) por venderem ilegalmente corpos e partes de corpos sem o consentimento das famílias, informou a Procuradoria dos Estados Unidos.

Megan Hess foi condenada a 20 anos de prisão e sua mãe, Shirley Koch, recebeu 15 anos por seu envolvimento no esquema de venda de restos humanos para serviços de intermediação de corpos, de acordo com promotores federais.

Cada uma delas se declarou culpada de uma acusação de fraude postal, auxílio e cumplicidade.

“Essas duas mulheres atacaram vítimas vulneráveis ​​que recorreram a elas em um momento de luto e tristeza. Mas, em vez de oferecer orientação, essas mulheres gananciosas traíram a confiança de centenas de vítimas e mutilaram seus entes queridos”, disse Leonard Carollo, agente especial interino encarregado do FBI em Denver, em um comunicado à imprensa.

“Sem conhecimento ou consentimento, as mulheres desrespeitaram os desejos das vítimas em estado de luto e degradaram os corpos de seus familiares para vendê-los com fins lucrativos”, disse Carollo.

As mulheres administravam a casa funerária Sunset Mesa em Montrose, Colorado. De 2010 a 2018, elas se reuniriam com pessoas que procuravam serviços de cremação para si ou para seus entes queridos, de acordo com o acordo judicial.

“Em muitos casos, Koch e Hess não discutiram nem obtiveram autorização para doação de corpos de falecidos ou partes de corpos para serviços de corretores de corpos”, disse o comunicado à imprensa.

“Em outros casos, o tema da doação foi levantado por Hess ou Koch e especificamente rejeitado pelas famílias. Em tais circunstâncias, apesar da falta de qualquer autorização, Koch e Hess recuperaram partes do corpo ou prepararam corpos inteiros de centenas de falecidos para serviços de corretores de corpos”, acrescentou.

Mesmo quando as famílias concordaram com a doação, disse o comunicado à imprensa, Hess e Koch às vezes vendiam os restos mortais além do que a família havia autorizado.




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