terça-feira, 11 de outubro de 2022

PF prende suspeito durante ação contra pornografia infantil em Mineiros-GO

REGIÃO 

Fonte: G1MT  Foto: Divulgação PF 



Uma operação da Polícia Federal prendeu um suspeito de se passar por delegado e cumpriu mandados busca e apreensão contra um grupo por armazenar e divulgar imagens de exploração sexual infantil em Goiás e Mato Grosso, na manhã desta terça-feira (11). Segundo os agentes, links de comercialização dos materiais eram compartilhados em aplicativos de mensagens.

Como os nomes dos investigados não foram divulgados, o g1 não conseguiu localizar as defesas para que se posicionassem diante do caso.

De acordo com a PF, o investigado foi preso em Mineiros, no sudoeste do estado. Ele teve prisão preventiva pelos crimes de armazenar e divulgar pornografia infantil, e em flagrante, por se passar por delegado ambiental federal. Com ele, foram apreendidos vários "uniformes" e documentos falsos (veja abaixo).

A Operação Falso Álibi reúne cerca de 13 policiais que cumprem também três mandados de busca e apreensão em Cuiabá (MT).

Pedofilia na internet

Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a pedofilia na internet corresponde à produção, publicação, venda, aquisição, troca, armazenamento de pornografia infantil por meio de páginas da web, e-mail, salas de bate-papo ou qualquer outro meio.

Para efeito dos crimes previstos no ECA, a expressão “cena de sexo explícito ou pornográfica” compreende qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais.

Segundo a PF, os investigados podem ser enquadrados nos crimes de distribuição e armazenamento de material contendo pornografia infantil, cujas penas somadas podem atingir 10 anos de reclusão.

O investigado preso deve responder pelo crime de uso de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública, com pena de prisão de 2 a 6 anos e multa.



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