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Defesa vê condenação pela morte de Marielly como "exagerada" e recorrerá ao TJMS

ALTO TAQUARI 

Fonte: Campo Grande News  Foto:Paulo Francis



Hugleice da Silva, de 38 anos, foi condenado na quinta-feira (15) a quatro anos de prisão, em regime semiaberto, por causar a morte de Marielly Barbosa Rodrigues, de 19 anos, durante aborto e jogar o corpo em milharal, em Sidrolândia. Uma pena branda diante da gravidade do caso, contudo, para o advogado de defesa, José Roberto da Rosa, um "pouquinho exagerada".

"Entendo que ficou um pouquinho exagerada a pena da ocultação, porque houve aumento de 50%, elevou em um ano, então eu vou para o Tribunal para ver se consigo reduzir um pouquinho essa pena", explica.

Hugleice foi condenado a três anos de prisão pelo crime de aborto com consentimento da gestante qualificado pelo resultado morte e um ano pelo crime de ocultação de cadáver, totalizando quatro anos de prisão. O regime é o semiaberto, ou seja, ficaria livre durante o dia e apenas dormiria na cadeia. Ele só não saiu em liberdade nesta quinta-feira porque cumpre pena de 12 anos de prisão por tentar matar a ex-esposa, irmã de Marielly, em 2018, na cidade de Alto Taquari (MT).

A mulher, que continuou mantendo um relacionamento com ele, mesmo depois da prisão pela morte da irmã, levou 39 pontos no pescoço. Ela depôs no júri e afirmou que antes de sofrer a tentativa de feminicídio era "dependente emocional" de Hugleice. 

Ministério Público – A acusação feita pelo Ministério Público afirmou que vai analisar a questão da pena. A promotora Bianca Machado Arruda Mendes chegou a se emocionar ao final do júri, que durou mais de 10 horas. "Estou satisfeita com o resultado, finalmente a vítima vai poder descansar em paz. Não é só um processo, a gente tem uma história por traz de tudo isso, ali havia uma história de uma menina de 19 anos que infelizmente perdeu a vida". 






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