Leitores denunciam falta de insumos no Hospital Municipal
ALTO TAQUARI
Coletor está em falta, pacientes precisam comprar nas farmácias. |
Fomos apurar as denuncias e em
uma conversa informal com uma profissional contratada, ela nos informou que de fato há algum tempo vem faltando
medicamentos na farmácia popular, no entanto, não sabe explicar o motivo.
Já as reclamações do Hospital Municipal é entorno da falta de coletor de urina e a impressão do ultrassom em papel A4 ou até mesmo sendo enviados via whatsapp pela falta do produto adequado. Segundo pacientes que procuraram o Hospital nesta semana e precisaram realizar exames de urina, foram orientados a comprar na farmácia o coletor.
Outra reclamação foi a falta de testes para Covid-19.
O outro lado
Por outro lado, uma breve
pesquisa pelo Jornal Oficial Eletrônico dos Municípios - Mato Grosso do dia 31 de maio encontramos o edital para o Pregão Eletrônico nº012/2022 cujo objetivo é a, “eventual
aquisição de medicamentos, materiais e correlatos para suprir as necessidades
na farmácia básica, unidades básicas de saúde e Hospital Municipal”, segundo
publicação a abertura do pregão será no dia 15 de junho.
Encontramos também no Jornal
Oficial, a Lei nº LEI Nº 1294/2022, que “dispõe sobre autorização do Poder Executivo
para celebrar Termo de Colaboração com a Organização da Sociedade Civil (OSC),
denominada Sociedade Beneficente e Hospitalar Alto Taquari, de caráter privado,
sem fins lucrativos, e dá outras providências” que autoriza em seu artigo 2º, o
repasse mensal de R$ 800 mil para o Hospital.
Ainda segundo a publicação, o “termo
de Colaboração poderá ser prorrogado e aditivado no interesse da Administração
Municipal, através de ato normativo do Poder Executivo sem a necessidade de
nova autorização legislativa”.
Falta de medicamento no Brasil
Segundo publicação do site IG
Saúde no final de maio de 2022, um alerta já havia sido feito quanto a possibilidade do pais passar por uma crise de
falta de medicamentos nos próximos meses. Revelando que só no estado de São
Paulo, já são cerca de 40 substâncias ausentes das prateleiras das unidades de
saúde, entre elas, medicamentos considerados simples, e de suma importância
para o funcionamento do serviço público, como dipirona, cetoprofeno e até mesmo
soro fisiológico.
Conforme publicação, o CEO da
Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) aponta
quase todos os remédios utilizados no Brasil são feitos a partir de substâncias
importadas.
"Quase 95% dos medicamentos no país dependem de matéria-prima originária principalmente da China, que teve as exportações afetadas porque está mais uma vez em lockdown para conter a nova onda de casos de Covid. Além da maior dificuldade para a chegada de insumos ao país, tivemos uma espécie de efeito dominó, pois outros produtos que estavam faltando exigiram mais dedicação da indústria, acarretando a redução na fabricação de outros produtos."
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