Direito ao aborto é incluído em esboço da nova Constituição chilena
MUNDO
Fonte: Natalia A. Ramos Miranda|Istoé Independente Foto: Reprodução
O direito ao aborto foi incluído
no esboço da nova Constituição chilena após a sessão plenária da assembleia que
a redige aprovar um artigo sobre direitos sexuais e reprodutivos.
A inclusão deste artigo, no
entanto, é apenas um marco sobre o qual devem ser posteriormente elaboradas as
leis que estabelecem prazos, processos e outros detalhes que deverão passar
pelos debates correspondentes no Congresso. Além disso, o esboço da
Constituição deve ser submetido a um referendo.
De acordo com o texto, os
direitos sexuais e reprodutivos incluem “o direito de decidir de forma livre,
autônoma e informada sobre o próprio corpo, sobre o exercício da sexualidade,
reprodução, prazer e contracepção”.
Com este artigo, “o que temos é
um Estado que reconhece os direitos sexuais e reprodutivos, em primeiro lugar,
uma questão que não tínhamos antes”, disse à Reuters Danitza Pérez, que dirige
a associação de advogadas feministas Abofem.
Desde 2017, o aborto só é
permitido no Chile por três motivos: quando a vida da mãe está em perigo,
quando o feto ou embrião é inviável e quando a gravidez é fruto de estupro.
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