Café é produzido em MT com mão de obra de presos
MATO GROSSO
Fonte: G1MT Foto: Reprodução
Presos estão produzindo cerca de
45 mil mudas de café, em Tangará da Serra (MT), com a supervisão de técnicos. O
projeto iniciou em 2017 e tem sido ampliado. Não houve nenhum caso de fuga de
reeducandos durante o trabalho.
O trabalho é feito por presos do
Centro de Detenção Provisória de Tangará da Serra e supervisionado pela Empresa
Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).
O campo experimental tem uma área
de 215 hectares, dos quais três hectares usados na cultura do café.
A Empaer disse que o trabalho
começou no mês de outubro.
Foi construído um viveiro, um
jardim clonal para o fornecimento das mudas, um plantio experimental para
avaliação de 50 clones de café, enchimento, condução das mudas, preparo dos
substratos, adubação e o plantio no campo experimental.
Cada preso recebeu um salário
mínimo pelo trabalho.
O pagamento é feito em duas contas poupança, 2/3 do salário disponível à família ou ao próprio reeducando; e 1/3 fica depositado para ser liberado ao sair, sendo uma poupança programada.
O trabalho começou em 2017, com
inúmeros serviços já realizados com 55 reeducandos que estavam cumprindo penas
alternativas ou fixas ao logo do ano.
Cinco presos trabalham nos
projetos da Empaer. Durante a parceria nunca ocorreu contratempo.
Além do café, já foram
desenvolvidas atividades na produção de mudas de pitaia, plantio de arroz de
terras altas, três variedades de banana, 30 tipos de mandioca, além dos capins
tipo BRS, Capiaçu e Canará, bem como algumas adequações e a reformas no
escritório local e no campo experimental.
Agora, a empresa quer iniciar a
produção de feijão, desta vez, serão 40 mil mudas do grão.
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