Mato Grosso| Governador afirma que concurso da Segurança deve ser lançado em 15 dias
O governador Mauro Mendes (DEM)
projetou que o concurso público para Segurança Pública do Estado deve ser
lançado ainda no mês de outubro. Segundo ele, o edital está em fase final de
elaboração.
“O [edital do] concurso para
policial civil e militar está sendo finalizado, acredito que nos próximos 15
dias eu já fecho isso. Acredito que outubro já teremos esse processo finalizado
e, muito provavelmente, publicaremos o edital. Vai ter sim concurso”.
Na ocasião, Mendes afirmou que,
apesar do concurso, a ideia do Governo é trabalhar de modo a tornar os setores,
sobretudo a Segurança Pública, mais eficiente e com necessidade menor de
contratação de pessoal.
Para tanto, ele citou
investimentos feitos em tecnologia e aquisição de materiais.
“Precisamos usar um pouco mais de
tecnologia. Ontem, chegou a Mato Grosso um rifle que está entre os três
melhores do mundo. Nenhum estado brasileiro tem esse rifle que Mato Grosso
comprou. Estamos comprando armamento moderno. No final do ano receberemos a
pistola Glock, que é a mais moderna do mundo para as nossas forças policiais. É
a ‘Ferrari das pistolas’”, comparou Mendes.
“Estamos investindo muito em
tecnologia, câmeras, sistemas para que a gente possa melhorar a segurança
pública custando menos. Vamos chamar gente sim, vamos contratar mais policiais,
mas estamos fechando os números”, emendou.
O governador disse que a questão
de vagas está sendo tratada com muita cautela, especialmente, para evitar
situações de inchaço da máquina pública.
“Eles pedem um ‘mundaréu’ de
gente. Eu falo: opa, pera lá. Se não, daqui a pouco vou inchar o Estado e essa
conta vai para o bolso do cidadão. Ou voltar a ser o Estado que peguei em 2019,
que mal dava conta de pagar salário. Então vamos devagar”, explicou.
Quanto as categorias que aguardam
o chamamento daqueles que estão em cadastro de reserva, o governador Mauro
Mendes afirmou que elas ocorrerão conforme as necessidades do Estado.
“As demais categorias, vamos chamar quem precisa. Não vou chamar se não estiver precisando. A título de exemplo, aqui na PCE [Penitenciária Central do Estado] tínhamos 800 vagas e mais de 2 mil presos. Olha que confusão. Estamos demolindo raios antigos, construindo raios novos, modernos, eficientes, com celas e portas automáticas, além de câmeras. O agente não tem contato com preso. Com três agentes, eu tomo conta de 432 presos”, detalhou.
“Então, o sistema está ficando
mais eficiente e, com isso, vou precisar de menos gente. Estamos fechando as
cadeias menores, fazendo um trabalho para tornar o sistema mais eficiente, mais
seguro e custando menos para o cidadão. Se precisar vamos chamar, se não
precisar, eu não vou chamar”, concluiu.
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