Brasil| Mais de 14 mil pessoas são presas em Operação Maria da Penha
O Ministério da Justiça e
Segurança Pública (MJSP) divulgou na sexta-feira (24) números da Operação Maria
da Penha, lançada em agosto com o objetivo de enfrentar a violência doméstica
contra a mulher e aprimorar o sistema de proteção às vítimas.
Entre 20 de agosto e 20 de
setembro, mais de 14 mil pessoas foram presas por violência doméstica,
descumprimento de medidas protetivas e demais crimes contra a mulher.
Outras 40 mil medidas protetivas
de urgência foram acompanhadas por policiais civis. Ao todo, 127 mil mulheres
foram atendidas, segundo os dados divulgado pelo governo.
“A operação teve o engajamento de
diferentes instituições para qualificar o atendimento às vítimas, reforçar o
cumprimento de medidas protetivas e conscientizar a população sobre a
importância de denunciar as agressões. Os resultados mostram a importância de
um olhar integrado para coibir casos de violência contra a mulher e prevenir a
ocorrência de feminicídios”, disse o ministro Anderson Torres, em nota.
Ainda segundo os dados do
ministério, foram realizadas cerca de 35 mil diligências policiais, instauradas
quase 37 mil inquéritos e 349 apoios foram prestados a oficiais de justiça para
intimação de medidas protetivas de urgência. Os dados foram compilados pela
Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do ministério.
“No resultado de todas as operações, o protagonismo é todo das forças de segurança”, disse Bráulio do Carmo, secretário adjunto da Seopi. “Nosso papel foi integrar e levar ferramentas”, explicou.
A Operação Maria da Penha contou
com a parceria do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos; das
Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal; do Conselho
Nacional dos Comandantes-Gerais das Polícias Militares do Brasil (CNCG); do
Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (CONCPC); do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ); e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Nenhum comentário
Política de moderação de comentários:
A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários; portanto, o autor deste blog reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal / familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos, bem como comentários com links. Este é um espaço público e coletivo e merece ser mantido limpo para o bem-estar de todos nós.