G1MT| Foto: Divulgação
Mato Grosso vendeu mais de 1,1
milhão tonelada de algodão nos primeiros seis meses de 2021. O volume é 47%
maior que o comercializado no mesmo período do ano passado.
Os dados são da Secretaria de
Comércio Exterior, divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia
Agropecuária (Imea).
Dentre os estados exportadores,
Mato Grosso se manteve no ranking como o 5º maior estado exportador, assim como
em 2020. As exportações mato-grossense representam 9,3% do total das
exportações brasileiras em 2021.
Três produtos concentraram 97%
das exportações de 2021 do estado para a China: soja (83,2%); carnes bovinas
congeladas (8,2%); e algodão (6,4%).
Em 2021, a Turquia foi o segundo
maior destino das exportações de Mato Grosso, com a soja representando 72,3% do
total das vendas para esse país. Já para a Tailândia, as tortas e resíduos
sólidos da extração de soja predominaram nas exportações de 2021,
correspondendo à 55,4% do total.
A Espanha é o quarto principal
mercado das exportações do Estado de Mato Grosso em 2021, tendo a soja como o
produto de maior peso no total das exportações, com uma participação de 93,6% e
o milho em sequência, como segundo produto mais exportado, representando 3,0%.
Soja e milho, juntos, representaram 9,6% das exportações do Estado de Mato
Grosso para a Espanha em 2021.
O algodão foi o segundo produto
mais exportado por Mato Grosso, cuja receita externa somou US$ 1,3 bilhão,
correspondendo à 11% das exportações estaduais entre janeiro a junho de 2021 e
55% a mais que em 2020.
Foi o segundo produto mais
exportado pelo estado no primeiro semestre, correspondendo à 11% das
exportações estaduais. Segundo o superintendente do Imea, Daniel Latorraca, os
bons números são resultados da retomada da economia mundial após a diminuição
dos casos de Covid-19 após a vacinação.
Em relação a este ano, até agora
foram colhidos cerca de 12% do algodão na segunda safra no estado. A estimativa
é que a produção fique acima dos 3,9 milhões toneladas, 24,5% a menos que no
ano passado.
O motivo foi o atraso na safra de
soja, que impediu os produtores de plantarem algodão no tempo certo. Com isso,
muitos diminuíram a área de plantio.
No total, a área semeada com a
pluma no estado foi 20% menor. A consequência disso para as exportações deve
aparecer no primeiro semestre do ano que vem.
Segundo o Imea, a expectativa é
que a demanda pelo produto continue crescendo em todo o mundo.
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