Da Redação com MS Todo Dia.Foto: MS Todo Dia
Uma boate de Costa Rica, no
bairro Vale do Amanhecer, foi alvo de operação da Polícia Civil. Nesta terça-feira (16), duas mulheres foram presas, a proprietária do local e uma das
profissionais do sexo. A operação foi comandada pelo delegado da Polícia Civil,
Caique Ducatti.
A proprietária, de 31 anos, foi presa por prática dos crimes de exploração sexual, infração de medida sanitária, exercício ilegal de profissão, porte de drogas, desacato e desobediência. Já a outra mulher, de 25 anos, foi detida por desacato, desobediência e infração de medida sanitária.
Assim, de acordo com o BO (Boletim de Ocorrência), equipes da Polícia Civil do SIG (Setor de Investigações Gerais) chegou ao local por volta das 17h30. Na boate, sete profissionais do sexo trabalhavam e foram abordadas.Ainda de acordo com o registro, “todas as garotas de programa estavam sem máscaras e sem proteção adequada para evitar a transmissibilidade do COVID-19, descumprindo, pois, as determinações regulamentares dos decretos estadual e municipal”. Então, também foram encontrados um maço de cigarro e uma porção de cocaína, embalada e pronta para comércio.
Ao MS Todo Dia, o delegado disse que nos próximos dias serão realizadas mais operações nos locais em que existem casas de prostituição. “Principalmente para reprimir o tráfico de drogas, furto, roubo, homicídio e outros crimes graves. Vamos fechar todas as casas de prostituição existentes no Município de Costa Rica”, explicou.
Então, o delegado destaca que “a existência de alvarás emitidos por autoridades municipal e estadual autorizando o funcionamento de ‘Bar ou Boate’ não permitem a manutenção de casa de prostituição e, consequentemente, a exploração sexual, pois se trata de crime previsto no art. 229, caput, do Código Penal”.
Além disto, o delegado e os policiais também encontraram um caderno de anotações sobre a boate de prostituição. Assim, averiguaram que as mulheres que trabalhavam no local poderiam estar sendo exploradas. “As garotas de programa não têm liberdade para exercer a atividade em outros lugares, além de terem que fazer repasses do valor cobrado pelo programa sexual à proprietária”, relataram.
Durante a ação, as mulheres foram mantidas do lado de fora, quando uma delas começou a gritar que a equipe fazia "patifaria, bando de desocupado". Assim, o delegado Caíque solicitou prisão dela, por desacato. Foi necessário uso de força física para conter a garota, que se negou a usar algemas e colaborar.
Já a proprietária, também gritou e disse que não entregaria o celular apreendido. Assim, foi presa pelos crimes já citados. Por fim, o aparelho de celular, o caderno de anotações e a porção de cocaína foram apreendidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Política de moderação de comentários:
A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários; portanto, o autor deste blog reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal / familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos, bem como comentários com links. Este é um espaço público e coletivo e merece ser mantido limpo para o bem-estar de todos nós.