PNBONLINE|Foto: Agência Brasil
Um levantamento divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que o órgão recebeu, entre os meses de outubro e novembro, 224 denúncias de disparo em massa de mensagens dentro do estado de Mato Grosso relacionadas às eleições. Este ano, o TSE firmou uma parceria com o aplicativo de mensagens Whatsapp, o que contribuiu para combater a viralidade e as notícias falsas, dentro do Programa de Enfrentamento à Desinformação.
Em Mato Grosso, os municípios nos quais foram recebidas denúncias foram Cuiabá (74); Sinop (43); Rondonópolis (23); Lucas do Rio Verde (15); Alto Araguaia (08); Barra do Bugres (08); Colíder (08); Nova Mutum (08); Alto Paraguai (07); Primavera do Leste (07); São Félix do Araguaia (04); Cáceres (03); Sorriso (03); Campo Verde (02); Nossa Senhora do Livramento (02); Nova Canaã (02); Pontes e Lacerda (02); Água Boa (02); Tangará da Serra (02); Várzea Grande (02); Alto Taquari (01); Dom Aquino (01); Paranatinga (01).
As queixas relatadas foram identificadas como disparo em massa pelos próprios usuários conforme característica das mensagens, que foram classificadas conforme quatro opções: ‘Fiquei sabendo que a mensagem foi recebida por várias pessoas’; ‘O texto da mensagem é genérico, não é direcionado a mim’; ‘Recebi a mesma mensagem de vários grupos’; e ‘Recebi de um número de telefone desconhecido’.
Em todo o Brasil, no período eleitoral de 27 de setembro a 29 de novembro, a plataforma de denúncias para contas suspeitas de disparos de mensagens em massa recebeu 5.180 registros, sendo 199 denúncias descartadas por não estarem relacionadas às eleições, de acordo com os relatos enviados pelos denunciantes. Após esse primeiro filtro, o TSE enviou 4.981 denúncias para o WhatsApp, para verificação de possíveis violações dos Termos de Serviço do aplicativo.
Depois de uma revisão preliminar para remover números duplicados ou inválidos, o WhatsApp identificou 3.527 contas válidas e baniu 1.042 números (29,5%) por violação de seus Termos de Serviço. Do total de contas banidas, mais de 64% foram bloqueadas de forma proativa e automática pelo sistema de integridade do WhatsApp, antes mesmo de serem reportadas.
"A parceria entre o TSE e o WhatsApp para combater o disparo em massa de mensagens nas Eleições 2020 conferiu ao cidadão o poder de denunciar essas práticas ilegais que podem desequilibrar o jogo eleitoral. Esta e outras parcerias firmadas pelo Tribunal para o enfrentamento da desinformação contribuíram para que eleitores tivessem acesso à informação de qualidade durante o período eleitoral e para o fortalecimento da democracia brasileira”, aponta a secretária-geral da Presidência do TSE, Aline Osorio, que coordena o Programa de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal.
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