sábado, 28 de novembro de 2020

Região| Inquérito da Operação Rouge indicia 24 pessoas de facção por tráfico de drogas

 

Raquel Teixeira/Polícia Civil-MT

A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis (Derf) concluiu nesta sexta-feira (27.11) o inquérito da Operação Rouge com indiciamento de 24 pessoas que integram uma facção criminosa. A operação foi deflagrada neste mês para reprimir crimes e desarticular o grupo que atua na região com tráfico de drogas e diversos outros crimes associados. O inquérito foi encaminhado à 7ª Vara Criminal de Atuação Contra o Crime Organizado, em Cuiabá.


A operação prendeu oito pessoas em flagrante, indiciadas por tráfico de drogas, corrupção de menores e posse ilegal de arma de fogo, e cumpriu 17 mandados de prisão e outros 18 de busca e apreensão. Uma pessoa está foragida.

De acordo com o delegado Santiago Sanches, entre os mandados de prisão seis deles foram cumpridos em unidades prisionais do município contra pessoas que já estavam presas por ouros crimes. Foram quatro na Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa e dois na cadeia feminina.



Durante as buscas foram apreendidas quase R$ 15 mil, uma arma de fogo calibre 38, duas motocicletas, três veículos e 5,7 quilos de entorpecentes entre pasta base de cocaína e maconha.

As investigações da Derf são um desdobramento da Operação Redtus, realizada pela Polícia Civil no final do ano passado, para investigar a organização criminosa responsável pelo tráfico de drogas e crimes correlatos praticados no município, como associação para o tráfico e tortura, e também coletar provas para robustecer inquéritos instaurados pela delegacia especializada sobre a atuação do grupo. 


De acordo com um dos delegados responsáveis pela operação, Santiago Rozendo Sanches, a organização investigada é responsável por significativa parcela de crimes praticados na cidade.

“Essa operação foi mais uma resposta estatal à atuação do crime organizado e é desdobramento do que apuramos durante a Redtus, quando 66 pessoas foram presas preventivamente por integrar a organização criminosa. O grupo dominou o tráfico em Rondonópolis atuando com a divisão de tarefas determinadas a cada integrante, desde o gerente até os soldados da facção, tabelamento de preço de drogas e imposição de punições àqueles que descumpriam as regras determinadas pela organização criminosa”, explica o delegado da Derf de Rondonópolis.





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