Os adversários políticos do prefeito e pré-candidato a reeleição de Alto Taquari, Marco Aurélio (PL), passaram a atacá-lo na tarde deste sábado (26) soltado em grupos de whatsapp, áudios que foram editados e retirados da Ação Civil Pública nº1000607-33.2020.8.11.0092 em desfavor do ex-prefeito Fábio Garbugio e de um empresário do município. Os áudios originais foram gravados por Marco Aurélio, vice-prefeito na época e entregues ao Ministério Público, sendo mais de três horas de gravações.
Consta nos autos, que desde que o vice-prefeito assumiu a gestão da Coordenação de Tributos, quando ele descobriu o “esquema”, começou a repassar todas as informações apuradas a Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (DEFAZ – MT), através de sua titular à época, Delegada Maria Alice Barros Martins Amorim.
O Ministério Público após ouvir testemunhas, apontou que Fábio exigiu o valor de R$15.000,00 (quinze mil reais) mensais para fazer vista grossa aos produtos agrícolas que eram produzidos em solo taquariense e que obrigatoriamente teria a devida tributação ora estadual, ora municipal. Em contrapartida, no interesse de pagar menos, o empresário aceitou realizar o pagamento, visto ser-lhe mais vantajoso.
O relatórios do Setor de Tributos em outubro de 2017 à declaração do produtor era R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais) a menor. Após a intensificação da fiscalização foi alcançado o resultado de R$33.000.000,00 (trinta e três milhões de reais).
A edição dos áudios foi usada na tentativa de incriminar o prefeito Marco Aurélio, porém os mesmos, em seu teor original, revelam um esquema de corrupção que é praticado há anos na pelas administrações públicas do nosso município. Como não tivemos acesso aos áudios, segue um recorte feito pelo Ministério Público e que constam dos autos:
O Ministério Público justifica o motivo pelo qual o vice-prefeito não foi incluso como réu, mas sim como testemunha. Segundo o Órgão Ministerial, Marco Aurélio utilizou do cargo em benefício da sociedade e do combate à corrupção. Marco Aurélio é citado como testemunha, ao lado dos vereadores Ivan Borba e Nego do Park e também do Fiscal de Tributos Arquimedes.
Usando das informações do processo referido, o ex-secretário de saúde Michel Lucas, que atualmente apoia a candidatura da esposa do primeiro prefeito cassado do município, Lairto Sperandio, está sendo apontado como o responsável pelo vazamento dos áudios, porém omitindo o fato de que o prefeito Marco Aurélio, autor das gravações, estava contribuindo com as investigações. Procurado ele apenas revelou que repassou os áudios “sem querer”, porém que em seguida apagou todos.
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