WhatsApp — Foto: Getty Images via BBC
G1
A maioria dos crimes de estelionato em Mato Grosso é aplicados pelo WhatsApp. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (Sesp) de Mato Grosso nesta segunda-feira (24).
Segundo a
Sesp, 4.306 pessoas caíram no golpe de estelionato em Mato Grosso no primeiro
semestre deste ano. O número é 16% maior que no mesmo período de 2019, quando
foram registradas 3.727 ocorrências.
No topo
da lista dos registros estão clonagem de WhatsApp (23.9%), seguidos de uso
indevido de dados pessoais (15,7%), boleto falso (10.7%), golpe por sites de
comércio eletrônico (8,4%), venda simulada/produto não entregue (7,4%), golpe
por redes sociais (6,6%), cartão clonado (6.6%), site falso (1,9%), golpe por
contato telefônico - funcionário bancário (0.8%) e golpe do falso sequestro
(0,4%), dentre outros.
Os dados
são da Superintendência do Observatório da Violência da Sesp-MT e correspondem
ao total de Boletins de Ocorrências (BO’s) registrados em todo o estado.
Providências
Diante do
aumento nos casos de estelionato, o delegado titular da Gerência de Combate a
Crimes de Alta Tecnologia (Gecat), Eduardo Botelho, disse que a pandemia da
Covid-19 impulsionou este acréscimo, pois as pessoas deixaram de circular nas
vias públicas e têm buscado mais atendimentos no mercado virtual.
Para
Botelho, uma das medidas de prevenção é o comportamento mais cauteloso nas
redes sociais.
Ainda
segundo o delegado, as medidas que devem ser adotadas ao ser vítima de um golpe
é procurar uma delegacia para registrar o Boletim de Ocorrência.
Posteriormente, em caso de clonagem do WhatApp, acionar o aplicativo para
bloqueio da conta e obter um novo chip. As penas para este tipo de crime variam
de um a cinco anos de prisão, em caso de condenação.
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