Alto Taquari| Frio de 10°C, queda na temperatura exige atenção redobrada para evitar o coronavírus
Neste final de semana, a previsão
é de frio intenso em Alto Taquari. O aviso é do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe) e do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos que
também aponta a chegada da frente fria em Mato Grosso. A previsão de chuva para este final
de semana é de 0%, sendo a máxima de 26°c e mínima de 11°c.
Grandes áreas de instabilidade
associadas ao avanço de uma frente fria continental se espalham pelo
Centro-Oeste do Brasil.
Na sexta-feira, os termômetros
irão marcar máxima de 23°c e mínima de 10°c. Já no sábado e domingo a mínima
será de 11ºc.
Calor não é garantia de proteção
O novo coronavírus parece se
espalhar mais lentamente em países onde a temperatura é elevada. É o que mostra
um novo estudo do MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados
Unidos.
De acordo com o portal Saúde da
editora Abril, os cientistas compararam a velocidade de crescimento da epidemia
nas regiões frias e quentes. Na Noruega, por exemplo, o número de casos saltou,
em cerca de uma semana, de 40 a cada milhão de habitantes (medida usada pelos
pesquisadores para uniformizar dados globais) para mais de 120 na mesma fatia
populacional.
Já na Austrália, país que está no
verão, a curva sobe mais devagar. A taxa de infecções em uma semana do mês de
março passou de 15 para 20 por milhão de pessoas. Os dados foram colhidos até
21 de março, época em que o Brasil apresentava menos de mil casos de Covid-19,
a doença causada pelo novo coronavírus.
O estudo mostra ainda que, em
locais com surtos mais severos, como Irã e Itália, além de certas regiões
chinesas e norte-americanas, a temperatura atual varia entre 3 e 17 °C. E,
segundo os autores, cerca de 90% dos casos de Covid-19 registrados no planeta
são de áreas onde a média atual é de até 11 °C.
Por outro lado, menos de 6% das
ocorrências globais foram registradas em regiões com médias acima de 18 °C. Os
achados foram publicados no periódico Social Science Research Network.
O que se sabe é que vírus
respiratórios, como o influenza, da gripe, costumam ser mais incidentes no
inverno. “Mas isso é mais pelo fato de ficarmos em ambientes fechados nessa
época, o que facilita a contaminação”, aponta Adriano Massuda, médico professor
da FGV-EASP e pesquisador da T.H. Chan School of Public Health, da Universidade
Harvard, nos Estados Unidos.
Isso não significa que o
influenza desapareça no verão. Fatores comportamentais e densidade populacional
parecem pesar bastante na velocidade de transmissão, mesmo em surtos de outros
vírus. “Você pode viver em uma região de clima quente, mas circular em locais
fechados com ar condicionado e aglomerações, aumentando o risco da mesma
maneira”, completa Massuda.
Por tanto, a higienização das
mãos e isolamento social ainda são as melhores maneiras de se prevenir do
vírus.
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