Economia| Governo manda projeto para a Assembleia criando 36 novas taxas no Detran-MT e excluindo outras 28
G1 MT
O governo estadual encaminhou uma
mensagem à Assembleia Legislativa, que deve ser votada em regime de urgência,
determinando a criação, readequação, reajuste e extinção de taxas do
Departamento de Trânsito (Detran).
A proposta prevê a criação de 36
novas taxas e a extinção de 28. Outras 28 taxas serão readequadas e 81 taxas
devem ser reajustadas. A maior parte das taxas que serão reajustadas diz
respeito às empresas credenciadas ao Detran, como despachantes e autoescolas.
A taxa, por exemplo, para
renovação de credenciamento de médico/psicólogo, que é de R$ 254,63, deve
passar a ser de R$ 582,61. O credenciamento de empresas de guinchos deve passar
de R$ 713,48 para R$ 937,16, enquanto a renovação de credenciamento de Centro
de Formação de Condutores (CFC’), deve passar de R$ 167,65 para R$ 906,82.
Conforme a assessoria de imprensa
do Detran, as únicas taxas que devem atingir pessoas físicas, ou seja, os
motoristas, são o licenciamento veicular e as taxas referentes à Carteira
Nacional de Habilitação (CNH). Ainda assim, conforme o órgão, o reajuste deve
acompanhar a inflação, já que desde o governo Silval Barbosa, em 2014, as taxas
não tiveram alteração.
A mensagem recebeu parecer
favorável Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária da
Assembleia Legislativa. O relator, deputado estadual Ondanir Bortolini, o
Nininho, diz que “a administração pública precisa adotar medidas para
reorganizar sua estrutura funcional para fins de ajustes na legislação, com o
fito de zelar pela eficiência administrativa, sendo justamente o objetivo desta
iniciativa”.
Já o governador Mauro Mendes
(DEM), para justificar o pedido de urgência na votação, alegou que “inúmeros
serviços prestados atualmente pelo Detran encontram respaldo em atos normativos
esparsos, não unificados. Ademais, há serviços remunerados por taxas que, na
prática, sequer são prestados por vedação do Conselho nacional de Trânsito
(Conatran) por falta de demanda ou até por defasagem tecnológica.
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