Saúde| Cresce em 87,5% os casos de dengue em Mato Grosso neste ano
Com informações do CircuitoMatoGrosso
Cresce em 87,5% o número de casos
de dengue notificados em Mato Grosso. A Secretaria do Estado de Saúde (SES/MT)
informa que risco da doença é considerado alto no estado e as cidades com os
maiores aumentos são Rondonópolis (216Km de Cuiabá), que aumentou 550% dos
casos, e Sinop (479 Km da Capital) com aumento de 310,7%.
A maioria dos municípios
mato-grossenses apresentaram um baixo número de casos de dengue, zika e
chikungunya. No caso da dengue, por exemplo, Cuiabá diminui em 68,5% o número
de notificações, assim como Várzea Grande diminuiu em 94,9%, quando comparado
2018 até agosto de 2019.
Ainda em Mato Grosso, a zika
diminuiu em 66,8% em todo o Estado, enquanto a Chikungunya diminuiu 94,7%.
Todas as três doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito, mas com sintomas
diferentes.
Já foi confirmado a morte de três
pessoas pela dengue, sendo em Confresa, Primavera do Leste e São Feliz do
Araguaia, enquanto outras três ainda são investigadas nas cidades de Alto
Araguaia, Canarana e Primavera do Leste.
A dengue
Transmissor da dengue, o mosquito
Aedes aegytpi precisa de água parada para proliferar. Os ovos desse vetor podem
sobreviver por até um ano até encontrar melhores condições para se desenvolver.
Os principais sintomas da doença,
conforme o Ministério da Saúde, são febre alta, acima de 38,5C, dores
musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite,
dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo.
A dengue também pode não
apresentar sintomas, mas as infecções podem ser leves ou graves. No caso da
última, pode levar a morte.
A dengue é alarmante quando os
sintomas são dores abdominais intensas e contínua, vômitos persistentes
acumulação de líquidos, sangramento de mucosa ou outra hemorragia, aumento
progressivo do hematócrito e queda abrupta das plaquetas.
A doença é diagnosticada por um
médico, através de exames. Entre as formas de tratamento o paciente deve
ingerir bastante líquido (água), fazer repouso, não tomar medicação por conta
própria e hidratação via oral ou intravenosa.
Prevenção das doenças
A proliferação do mosquito deve
ser evitada ao eliminar água parada em criadouros como vasos de plantas, lagões
de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, além de
recipientes pequenos como tampas e garrafas.
O Ministério da Saúde também cita
que é bom evitar a exposição da pele durante o dia, momento em que os mosquitos
estão mais ativos. Indicam também o uso de repelentes e inseticidas e o uso de
mosquiteiros.
O órgão também avisa que a vacina
contra a dengue está disponível na rede privada de saúde. Ela é usada em rês dores no intervalo de um
ano e s[o deve ser aplicada em pessoas que já tiveram pelo menos uma infecção
por dengue.
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