Alto Taquari| MPE pede condenação de empresa por dano causado ao meio ambiente no valor de R$ 100 mil
Foto Ilustrativa |
Com informações do MPE- MT
A Promotoria de Justiça de Alto
Taquari (a 479km de Cuiabá) propôs ação civil pública contra a empresa Guaxe
Encomind Participações S/A por danos ambientais causados às margens da rodovia
MT-100, setor industrial do Município. O Ministério Público requer o
recebimento da inicial, a citação da empresa para contestação, o julgamento da
procedência e a condenação da requerida ao ressarcimento integral dos danos
materiais causados ao meio ambiente no importe de R$ 100 mil.
Conforme a ação, ao realizar
inspeção proveniente do requerimento de Licença de Operação Provisória (LOP)
para usina de asfalto nas instalações da empresa, a Secretaria de Estado de
Meio Ambiente (Sema) constatou diversas irregularidades relacionadas à poluição
em julho de 2018, aplicou multa no valor de R$ 50 mil, efetuou o embargo da
obra e acionou o Ministério Público.
De acordo com o auto de infração
lavrado pelo órgão, foram detectados emissão de quantidade excessiva de fumaça
para atmosfera, vazamento de produto oleoso proveniente da bacia de contenção
não estanque, lançamento de óleo diesel proveniente de tambor com torneira no
solo, disposição inadequada de embalagens contendo material oleoso no solo,
queima dos pneus inservíveis a céu aberto, e operação de usina de asfalto sem
licença ambiental.
Tentativas de conciliação – O
MPMT notificou o responsável pela Guaxe Encomind Participações S/A a comparecer
à sede desta Promotoria de Justiça para esclarecimentos e para apresentar a
documentação da empresa, além das devidas licenças ambientais para operação das
atividades. Em resposta, a empresa apresentou apenas o requerimento da licença
de operação provisória, protocolada em 2017. Posteriormente foi realizado um
novo contato, visando assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta, sem
sucesso. Em seguida, o MPMT verificou in loco que a requerida continuava
exercer suas atividades, descumprindo o termo de embargo expedido pela Sema.
Segundo o promotor de Justiça
João Ribeiro da Mota, a instituição buscou soluções administrativas, bem como
firmar Termo de Ajustamento de Conduta. “Diante das tentativas infrutíferas,
não restou alternativa ao Ministério Público senão o ajuizamento da presente
demanda a fim de obter a garantia do meio ambiente equilibrado”, afirmou.
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