Policial| Três servidores são alvos de operação que investiga venda de lotes de prefeitura em MT
Com informações do G1
Três servidores foram alvos de
uma operação da Polícia Civil nesta quinta-feira (7) que investiga o comércio
irregular de terrenos em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá.
De acordo com a Polícia Civil,
dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária foram
cumpridos contra três servidores da prefeitura.
As três ordens judiciais
decorreram das investigações referentes a inquérito instaurado pela Delegacia
de Peixoto de Azevedo, no mês de setembro de 2018, para apurar a existência de
loteamentos irregulares criados na cidade, inserção de dados falsos no sistema
de informática da Prefeitura, além dos crimes de associação criminosa e
estelionato.
Galeria V3 |
Em averiguações dos fatos, a
Polícia Civil identificou uma quadra pertencente a reserva técnica da
prefeitura, a qual no sistema consta nome de outros proprietários. Ainda
conforme a própria prefeitura, o local não pode ser comercializado.
Os indícios apontaram para o
envolvimento de três suspeitos, sendo um fiscal de tributos, um servidor que
havia trabalhado no setor de tributação e um engenheiro, todos servidores da
prefeitura.
O fiscal de tributos teve o
mandado de prisão temporária decretado pela Justiça e cumprido pelos policiais
civis.
As buscas e apreensão domiciliar
foram cumpridas em residências de outros dois investigados, bem como nos
setores da prefeitura onde os envolvidos trabalham.
Nas casas dos alvos foram
apreendidos computadores pessoais dos suspeitos, contratos de compra e venda de
imóveis, recibos de pagamentos, entre outros documentos que serão analisados.
Já na Prefeitura foram
apreendidos computadores usados pelos servidores, que serão encaminhados à
Politec para serem feitos os espelhamentos dos dados e depois devolvidos para a
Prefeitura
Conforme o delegado de coordena
as investigações, Geraldo Gezoni Filho, o fiscal está detido temporariamente
por cinco dias para a garantia da instrução inquisitiva, e a Polícia Civil
ouvirá testemunhas e possíveis vítimas do caso.
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