Com informações do G1
O governador Mauro Mendes (DEM)
afirmou que precisa de um a dois anos para equilibrar as contas do estado.
Segundo ele, ao assumir o Palácio
Paiaguás, em janeiro deste ano, encontrou quase R$ 4 bilhões em dívidas
deixadas, supostamente, pela antiga gestão. Logo nos primeiros dias de gestão,
o governador decretou estado de calamidade financeira.
A Assembleia Legislativa aprovou,
nessa quinta-feira (24), um pacotão de projetos encaminhados por Mendes na
tentativa de equacionar as contas públicas.
Mauro Mendes propôs, entre outras
coisas, mudanças na concessão da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores
estaduais e condicionou o pagamento da recomposição inflacionária à capacidade
financeira do estado.
“Um caixa absolutamente
estrangulado. Nós estamos contando os centavos para as despesas mínimas
obrigatórias, essenciais, para não entrar em colapso a máquina pública. Nós
vamos precisar de um a dois anos para colocar o estado em ordem e voltar a
fazer gestão”, afirmou.
Durante toda a semana, houve
protesto por parte dos servidores públicos contrários ao projeto que prevê o
não pagamento da recomposição inflacionária. As manifestações na Assembleia
Legislativa barraram as votações das propostas na data prevista, terça-feira
(22), mas não impediu os deputados de votarem ainda durante esta semana. As
medidas tramitaram em regime de urgência.
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Segundo Mauro Mendes, o valor
arrecadado em janeiro deste ano não é suficiente para quitar as dívidas.
“O que nós arrecadamos no mês de
janeiro, se tivéssemos que pagar todas as despesas, ainda faltaria em torno de
R$ 150 milhões para completar esses pagamentos”.
Por fim, ele pede a compreensão
dos servidores.
“Eu espero que os servidores
compreendam. Espero que eles possam ter a dimensão e a grandeza da importância
que eles têm, mas também compreender que nós fazemos parte do serviço público”,
disse Mauro Mendes.
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