Com informações do G1
Embora o celular siga consolidado
como o principal meio de acesso à internet no Brasil, a televisão é o meio para
navegar na rede que mais tem crescido entre os usuários. É o que revela uma
pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Em um ano, aumentou em 57,1% o
número de internautas que utilizam a TV para consumir conteúdo online.
De acordo com o levantamento, em
2016, quando o país tinha 116,1 milhões de pessoas com 10 anos ou mais
conectadas na internet, 13,1 milhões (11,3% do total) utilizavam as chamadas
smarTVs para acessar a rede.
Galeria V3 |
Já em 2017, quando o número de
internautas chegou a 126,3 milhões no país, 20,6 milhões (16,3%) usavam a
televisão como meio de navegação. Deste contingente, 146 mil pessoas afirmaram
que só se conectavam à rede por meio do televisor.
Também aumentou o número de
domicílios com acesso à internet que passaram a usar a TV para se conectar. Em
2016, 11,7% dos lares brasileiros tinham a televisão como meio de conexão. No
ano seguinte, esse percentual subiu para 16,1%.
No mesmo período, o uso do
celular para navegação aumentou apenas 11,6%. Em contrapartida, o uso de
tabletes caiu 5,6%, e o de microcomputador (incluindo desktop e notebook) caiu
3,4%.
Streaming
De acordo com a analista do IBGE
Adriana Beringuy, o aumento do uso da TV para acesso à internet pode estar
relacionado com o aumento dos serviços de streaming de conteúdo áudio visual,
além do custo de pacotes de TV por assinatura, considerado caro pelos brasileiros.
Streaming é uma forma de
transmissão instantânea de dados de áudio e vídeo na internet. Por meio deste
tipo de serviço, é possível assistir a filmes ou escutar música sem a
necessidade de fazer download, ou seja, salvar o conteúdo no equipamento usado
para acesso à rede, o que torna mais rápido o consumo aos conteúdos online.
A pesquisa do IBGE mostrou que
assistir a vídeos - incluindo programas de TV, séries e filmes – é uma das
principais finalidades de quem acessa a internet no Brasil. Em 2016, ela foi
apontada por 73,3% dos internautas do país, percentual que saltou para 81,8% em
2017.
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