Política| ALMT aprova projeto que proíbe sacolas plásticas nos supermercados do estado
Com informações do G1
A
disponibilização de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais de Mato
Grosso pode estar com os dias contados, já que a Assembleia Legislativa
aprovou, em primeira votação, na quarta-feira (21), um projeto de lei de
autoria do deputado Wilson Santos (PSDB) que proíbe o comércio de usar essas
embalagens para colocar as compras dos clientes.
O
projeto determina que os estabelecimentos comerciais forneçam sacolas papel com
matérias-primas biodegradáveis que não agridam a natureza para os clientes
transportarem os produtos.
Galeria V3 |
A
lei, se aprovada em segunda votação e sancionada pelo governador Pedro Taques
(PSDB), se aplica apenas às embalagens fornecidas pelo próprio estabelecimento
para o acondicionamento e transporte dos produtos, não se aplicando às
embalagens originais dos produtos.
Caso
os supermercados disponibilizem sacolas plásticas, elas devem ser retornáveis
ou confeccionadas com material biodegradável de ciclo curto.
O
autor do projeto argumenta que as sacolas plásticas são derivadas do petróleo,
substância não renovável, feita de uma resina chamada polietileno de baixa
densidade (PEBD), podem demorar séculos para s
A
proposta diz ainda que, no Brasil, aproximadamente 9,7% de todo o lixo é
composto por sacolas plásticas, e sua produção é ambientalmente nociva, segundo
dados do Instituto Akatu. De acordo com números da Associação Brasileira de
Supermercados (Abras), o consumo de sacolas plásticas tradicionais chega a 12
bilhões de unidades por ano.
"Em
média, segundo o levantamento, cada brasileiro utiliza em torno de 66 sacolas
por mês. As embalagens tradicionais podem demorar até 400 anos para se decompor
no meio ambiente".
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