Economia| MT ainda não registra queda nos preços dos combustíveis apesar do anúncio de redução feito pela Petrobras
Com informações do G1
O Sindicato do Comércio Varejista
de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindpetróleo) e a Federação
Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis)
informaram, nesta quarta-feira (7) que os postos do estado ainda não têm
reflexos da redução nos combustíveis anunciada pela Petrobras, na semana
passada.
De acordo com o sindicato, até
que a queda proposta pelas refinarias chegue aos postos, é preciso que o valor
seja reduzido também nas distribuidoras.
Segundo o economista Jonil Vital,
essa dinâmica demora um pouco, uma vez que o combustível estocado não foi
comprado pelo valor menor, logo, só depois que o posto recebe nova remessa, com
custo menor é que o valor é reduzido na bomba.
“O consumidor só vai pagar menos
pelo litro de gasolina ou etanol quando a queda chegar nas distribuidoras”,
comentou.
O Sindpetróleo alega que, no caso
da gasolina, já é possível sentir a redução, porém, não ocorre de acordo com o
percentual concedido na refinaria.
O sindicato explica ainda que os
valores praticados pela Petrobras são aproximadamente um terço do preço pago
pelo consumidor nos postos. Considera-se também os custos dos biocombustíveis,
impostos, fretes e margens.
De 25 de setembro a 7 de
novembro, os preços da gasolina comercializada nas refinarias caíram 23,8%. Já
os do etanol subiram 5,7% entre os dias 21 de setembro e 1º de novembro.
A Fecombustíveis ressalta que,
até o momento, as quedas do diesel não foram repassadas integralmente pelas
distribuidoras.
O economista recomenda que o
consumidor não tenha pressa e aguarde o prazo de, pelo menos, três dias, até
que o reflexo da queda chegue nos postos, antes de completar o tanque.
“Eu sempre oriento que, nessas
situações, ninguém encha o tanque, mas abasteça aos poucos, somente o
suficiente e aguarde até que a queda seja efetiva na bomba para aí sim,
abastecer o veículo por completo”, explicou.
Ele diz ainda que é preciso fazer
pesquisa de preços e sempre se atentar para a concorrência.
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