Economia| MT tem R$ 2,2 milhões disponibilizados para financiamento pelo Fundo do Centro-Oeste em 2018
Com informações do G1
Até
julho deste ano, Mato Grosso financiou R$ 1,6 bilhão dos R$ 2,2 bilhões do
Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO) disponibilizado
para o estado em 2018, segundo a Superintendência do Desenvolvimento do Centro
Oeste (Sudeco).
A
região Centro-Oeste foi a que contratou. Foram R$ 4,5 bilhões dos R$ 9,7
bilhões disponíveis pelo FCO.
Os
recursos previstos para 2018 são distribuídos da seguinte forma: 34% para Mato
Grosso, 34% para Goiás, 25% para Mato Grosso do Sul, e 7% para o Distrito
Federal.
Já
em relação ao FCO empresarial o setor movimento nesse período R$ 868 milhões.
Mato Grosso contratou R$ 226 milhões. Mas o estado que mais contratou foi Mato
Grosso do Sul, com R$ 290 milhões, seguido de Goiás com R$ 246 milhões, e
Distrito Federal com R$ 106 milhões.
Criado
pelo governo federal em 1989, o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro
Oeste (FCO), é um instrumento usado para atrair investimentos.
As
atividades que podem ser financiadas pelo FCO são: mini, pequenos e médios
produtores rurais, micro, pequenas e médias empresas, inclusive empreendedores
individuais, projetos com alto grau de geração de empregos formais e renda,
projetos que contribuam com a segurança alimentar e produção de alimentos,
projetos voltados para a conservação do meio ambiente, projetos de turismo,
indústria, infra estrutura em abastecimento de água e de tratamento de esgoto e
efluentes, energia, dentre outros.
De
acordo com a Resolução nº 82/2018, de 11 de setembro de 2018, o governo federal
incluiu como segmento financiável pelo FCO o de micro e mini geração de energia
elétrica para pessoa física, cuja finalidade é financiar a aquisição isolada de
sistemas de micro e mini geração distribuída de energia elétrica a serem
instalados em residências. Nesse caso, todos os bens e serviços necessários à
viabilização do projeto poderão ser financiados pelo FCO em até 100%, com prazo
de pagamento de até 8 anos, incluído o período de carência de até 6 meses.
O
economista Jorge Gonso, responsável por uma empresa de consultoria que elabora
estudos de viabilidade econômico-financeira para financiamentos de FCO,
informou que em função da mudança na metodologia de cálculo dos encargos
financeiros estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional em janeiro e julho de
2018, as contratações dos projetos de FCO do programa empresarial foram
suspensas temporariamente, retornando a partir do mês de setembro.
Responsável
pelo projeto de financiamento FCO aprovado de uma Pequena Central Hidrelétrica
no município de Campos de Júlio, a 692 km de Cuiabá, o economista comentou a
necessidade dos empresários observarem que de agora em diante, nos termos da
Resolução nº 4.672/2018 do Conselho Monetário Nacional, os juros do FCO
passaram a ter um componente pós fixado (IPCA), diferentemente de ser 100%
pré-fixado como sempre foi desde sua criação.
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