Alto Taquari| Lei do RGA é sancionada e prefeito garante o pagamento retroativo dos meses de maio, junho e julho em “folha complementar” nos próximos dias
Da Redação com Assessoria
O prefeito de Alto Taquari, Fabio Garbugio, sancionou no mês de
agosto a Lei Municipal Nº 974/2018, que “dispõe sobre recomposição de perdas
salariais dos servidores municipais e dá outras providências” (veja na íntegra). Com
isso, a Administração Municipal fará o pagamento de 2% da Revisão Geral Anual
(RGA) dos servidores municipais. Os 2% já foi contemplado na folha de pagamento
do mês de agosto, disponibilizado aos funcionários nesta quinta-feira (30/08).
Nos próximos
dias, entretanto, será feita uma "folha de pagamento complementar"
para quitar o valor retroativo referente aos meses de maio, junho e julho de
2018. Vale ressaltar que se chegou a decisão de pagar os 2% somente após
um minucioso estudo de impacto financeiro e orçamentário. A título de
comparação, a Prefeitura de Cuiabá concedeu este ano 1,69% de RGA.
"Depois de uma longa batalha, conseguimos, juntamente com a
equipe técnica da prefeitura, fazer o estudo de impacto financeiro e,
constatamos que temos condições de fazer o pagamento no valor de 2% sobre o
salário de cada servidor. A partir do dia 5 de setembro será feito o pagamento
do restante do RGA, referente aos meses de maio, junho e julho. Quaisquer
dúvidas podem ser esclarecidas com o departamento de contabilidade da
prefeitura", destacou o prefeito Fabio Garbugio.
Em breve
entrevista à Assessoria de Comunicação (Ascom) da Prefeitura de Alto Taquari, o
prefeito Fabio esclareceu informações importantes a respeito do RGA de 2017,
que foi suspenso no ano passado pela ausência de estudo de impacto financeiro.
Garbugio também detalhou como foi a decisão de conceder o reajuste deste ano.
Confira:
Ascom: Prefeito, sobre o RGA de 2017, sabemos que nunca houve
desejo de sua parte cortar um direito do servidor, mas foi necessário fazer a
suspenção desse valor para se fechar a folha de pagamento daquele ano. Em que
pé que está a situação atualmente?
Prefeito Fabio: "Eu deixei bem claro que, de
maneira alguma, eu queria ter tirado um direito de cada servidor. Mas nós temos
que fazer as coisas com prudência e responsabilidade. Se tivéssemos dado
continuidade ao pagamento no ano passado, pode ser que nada pudesse ter
ocorrido. Mas, naquele momento em que eu assumi a prefeitura, estávamos com o
nosso índice de folha de pagamento acima do que é permitido. Então, algumas
ações tivemos que adotar. Então, busquei orientação do Tribunal de Contas do
Estado de Mato Grosso. Eles fizeram uma análise, juntamente com a nossa equipe
de contabilidade, e constataram que estava acima do índice normal. Por sua vez,
eles determinaram que fosse suspenso o pagamento do RGA até a apuração dos
fatos pela equipe técnica do tribunal. Estamos esperando até hoje esse parecer
para sabermos se realmente poderia ter dado ou não, naquela época, o reajuste
de 4,56%. Estamos concedendo hoje o RGA deste ano, que é o 2%. Mas continuamos
a aguardar o parecer do TCE, referente ao RGA do ano passado. Se caso for
positivo, iremos sentar e negociar a forma de devolução do RGA aos servidores
prejudicados por conta da determinação do TCE", ressaltou.
Ascom: Concedendo estes 2%, o senhor mantém seu compromisso com
os servidores públicos de forma responsável e pautada em estudo de impacto
financeiro. Mas, ainda há chances do RGA ser suspenso?
Prefeito Fabio: "Essa decisão de conceder o RGA
deste ano foi uma escolha minha. A orientação que tive do TCE foi para não
conceder ainda este ano. Só que desta vez não chegou nenhuma determinação por
escrito, como veio no ano passado. Então eu estou comprando uma briga em prol
dos nossos servidores e mostrando que tenho responsabilidade e compromisso de
fazer o melhor para todos. Quero deixar bem claro que eu tomei essa decisão
junto com minha equipe, junto com os técnicos, junto com a assessoria jurídica,
de que eu iria conceder o RGA de 2%, mas contrariando uma orientação do TCE. Se
por ventura, a partir do mês que vem, vier por escrito uma determinação do TCE
dando o parecer de ilegalidade para o pagamento, infelizmente, teremos que
voltar atrás e cortar o RGA novamente. Então, é uma decisão que tomei por livre
e espontânea vontade, baseada no estudo de impacto da nossa assessoria
contábil, que apontou a possibilidade dos 2%. A qualquer momento, se chegar
esta nova determinação, teremos que cortar e já, de antemão, peço a compreensão
de todos os servidores caso isso aconteça", frisou.
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