Com informações do G1
Teve início em Mato Grosso o
vazio sanitário da soja, período de 90 dias em que plantas vivas não podem
ficar nas áreas de cultivo. A medida visa evitar a ferrugem asiática, que já
causou grandes prejuízos no passado, e deve durar até o dia 15 de setembro.
Em Santa Carmem, a 493 km de
Cuiabá, o produtor Ilson Redivo amargou prejuízos na safra de 2004/2005 com a
ferrugem asiática, uma vez que não era habitual o uso de fungicidas para o
controle na fazenda dele, que tem área total de 1.570 hectares.
No entanto, ele contou que o
problema não se repetiu na fazenda após a intensificação dos cuidados. Além
disso, o período de vazio sanitário, instituído em 2006, reforçou a necessidade
de eliminar qualquer planta viva de soja na entressafra, o que diminui a
presença do fungo causador da doença.
O vazio sanitário vai até o dia
15 de setembro. em caso de descumprimento, os produtores podem ser penalizados
pelo Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), segundo o engenheiro agrônomo da
instituição, Luiz Fernando Fritsch.
"É feita uma multa pela
situação de encontrar soja guaxa durante o período do vazio sanitário, que é de
30 UPF, acrescido a esse valor mais dois UPFs por hectare de soja guaxa
encontrado", disse.
Em Mato Grosso, o valor atual da
UPF é de R$ 132,08.
Durante a fiscalização do Indea,
60% das propriedades são visitadas. Em caso de descumprimento da determinação,
além de ser multado, o produtor continua obrigado a eliminar as plantas
"É feita a notificação pro
produtor fazer essa destruição. O prazo vai ser relativo ao tamanho da área que
ele vai ter que destruir. Os técnicos é quem fazem um estudo e a melhor
interpretação da situação para poder dar esse prazo", explicou o
engenheiro do Indea.
De acordo com o Indea, mesmo sem
lavoura, o proprietário tem que aplicar fungicidas. Apesar de haver o plantio
do milho safrinha e o controle de folhas largas, a orientação é não descuidar.
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