Política| Bolsonaro diz que PSL enfrentará máquina do Governo em MT
Com informações do RDNews
O presidenciável Jair Bolsonaro
(PSL) avalia que o PSL em Mato Grosso, que apresenta as pré-candidaturas do
ex-prefeito de Sorriso Dilceu Rossato a governador e da juíza aposentada Selma
Arruda ao Senado, precisará enfrentar a máquina pública para vencer as eleições.
Afirma ainda que a sigla conservadora e de direita enfrentará dificuldades por
não dispor de recursos do Fundo partidário como os possíveis adversários.
“Sabemos que contra nós tem uma
máquina muito grande de quem está no governo, de partidos maiores que têm
grande quantidade de fundo partidário e nós não temos. É uma luta desigual”,
declarou Bolsonaro em entrevista à Rádio Capital FM, na quarta
(25).
Bolsonaro destaca a necessidade
de eleger bons nomes para o Senado e Câmara Federal. Além de Selma, ele cita
como exemplos do PSL o deputado federal Victório Galli e o produtor rural de
Alto Taquari Nelson Barbudo.
“Temos bons nomes para deputado
federal. Temos o Victório Galli e o Nelson Barbudo, entre outros nomes. Temos
que jogar com o que nós temos. Peço que população escolha bem, não interessa o
partido, exceto partidos de esquerda que só trazem a desgraça para o país, o
descaso e a corrupção”, completou.
Bolsonaro se recusou a apresentar
propostas justificando que ainda não é candidato e pode estar ferindo a
legislação eleitoral. No entanto, lembrou que Mato Grosso é voltado ao
agronegócio e discorreu sobre o setor.
“Vocês que estão nesse Estado
muito voltado para o agronegócio, voltado para a agricultura, o que vocês
precisam é de um governo que não atrapalhe quem queira produzir”, pontuou
defendendo anistia das dívidas do Funrural e a não tributação das exportações de
commodities, além da desburocratização e desregulamentação da economia.
Fronteira seca
Sobre os mais de 700 quilômetros
de fronteira seca em Mato Grosso, que servem de entrada para armamentos ilegais
e drogas ilícitas no país, Bolsonaro defende mudanças na legislação para
garantir “retaguarda jurídica” aos integrantes da forças de segurança pública.
O presidenciável defende ainda penas mais duras aos criminosos.
“Se ao término de uma missão, ele
(o agente de segurança pública) for condecorado ao invés de processado, você
começa a sentir que a violência vai diminuir. A entrada de armamento, munição e
drogas vai diminuir e nós podemos ter menos violência no nosso Brasil”,
concluiu.
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