O presidente Michel Temer (PMDB) tem dado indícios de que pode estar usando a intervenção federal no Rio de Janeiro para impulsionar a sua reeleição. Em meio às insinuações, o peemebista ordenou que os ministros das Cidades, Alexandre Baldy, e do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, desenvolvessem um conjunto de projetos estruturantes para o Estado. Entre eles, um plano de reurbanização das favelas, baseado no tripé habitação, geração de emprego e qualificação profissional. Segundo destaca a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a ação fluminense é a vitrine do Planalto hoje.
No entanto, Temer tem afirmado que não pensa em reeleição e que encerra seu mandato este ano, ao mesmo tempo em que tem dito a auxiliares que é preciso pensar no “depois de amanhã”. O presidente defende ainda que a intervenção – decretada até 31 de dezembro – pode resolver o problema da segurança, mas quer ir além.
Ainda de acordo com a coluna, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não tem discutido com o Planalto desde que a ação no Rio foi anunciada, há dez dias. O deputado não discorda do mérito, mas da forma como o governo articulou a ofensiva em seu Estado.
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