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Mato Grosso| Trabalho em conjunto reduz mortalidade infantil em 53%

Com informações do SEDUC-MT
Em reunião realizada na tarde de quinta-feira (08), as Secretarias de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), de Saúde (SES) e Trabalho e Assistência Social (Setas) fizeram uma agenda conjunta para otimizar o Programa Bolsa Família em Mato Grosso. Foram discutidos ações e índices alcançados e o que chamou a atenção foi a redução de 53% na mortalidade infantil entre as crianças atendidas pela iniciativa.   
Para Milton Fleury, representante da SES, o índice, que merece comemoração, foi alcançado graças ao apoio e suporte técnico realizado pela Saúde junto aos municípios. São 1.273 unidades escolares, em 136 municípios, atendidas pelo Bolsa Família.
As escolas agraciadas com o programa precisam ter 50% dos alunos em situação de risco. Além de escolas urbanas, a iniciativa beneficia unidades do campo, indígenas e quilombolas.
Fleury ressalta que o índice (de redução) da mortalidade infantil ocorreu graças ao trabalho conjunto de acompanhamento dos Centro de Referência Social dos municípios. “Fazemos o acompanhamento desde o pré-natal ao nascimento das famílias em situação de risco, de vulnerabilidade social. Com esse trabalho constante, o resultado é um índice excelente da redução da mortalidade infantil”.
Ele lembra que o alinhamento das ações é necessário para dar mais eficiência, atendendo as necessidades.
Uma das novidades no encontro é a participação do Projeto Anjos da Escola, da Seduc, que atuará em parceria nos eixos saúde ocular, saúde bucal e doenças sexualmente transmissíveis.
O Bolsa Família tem a participação direta das três secretarias, sendo que a Seduc está responsável pela frequência dos estudantes, Setas pelo cadastramento e SES em relação a assistência médica.
“Os alunos beneficiários na faixa etária de seis a 15 anos têm que atingir a frequência mínima de 85%. Para os de 16 e 17 anos que recebem o Bolsa Família, tem que ter 75% de presença nas aulas”, frisa Neusalina Maria de Jesus, responsável pelo Bolsa Família na Seduc.
Fleury ressalta que tudo são flores, pois um dos obstáculos enfrentados pela Saúde é o rodízio de profissionais nos municípios. Com isso, é preciso fazer novas capacitações.

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