Alto Taquari| Sem antecedentes criminais,Justiça concede liminar e solta taquariense preso em dezembro
Calmo Macgaiver responde o policial. |
Preso no dia 20 de dezembro de
2017, o produtor de eventos morador de Alto Taquari Macgaiver Max foi liberado
vinte dias depois de ter sido abordado pela Polícia Militar de Goiás por na
época estar dirigindo um veículo com restrição e por portar uma CNH constada no
momento da abordagem que era falsa. Por
não possuir antecedências criminais, possuir endereço fixo e trabalho conseguiu
uma liminar e foi solto no dia 08 de janeiro.
A liminar foi concedida após a
defesa ter apresentado os comprovantes de depósitos da compra do carro,
telefone do vendedor. Devido o recesso
de final de ano, o Juiz só pode deferir no dia 08 quando retornaram os
trabalhos.
“Como poderia imaginar que o carro estava com
documentos adulterados, geralmente quem compra um veículo usado, espera pagar
todo ele para transferir para o nome, somente após quitação levamos o carro ao
Dentran onde é conferido o chassi do veículo e todas as informações que
deixamos para conferir na troca de documentos, pela placa estava tudo OK”
explicou Macgaiver.
Já sobre a CNH ele não quis dar
muito detalhes para não atrapalhar as investigações, “fui orientado para não
passar muitos dados sobre a CNH, para não atrapalhar as investigações. Este meu
erro muitos cometem, acabam aceitando pagar fácil e no final dá nisso, quantos
não compraram suas bancas para não precisar realizar as provas para ter sua CNH’s?”.
Questionamos sobre não haver
antecedentes criminais em seu nome, o mesmo revelou que apesar de ter sido
detido uma vez, não havia nenhuma condenação em seu desfavor.
Compra de CNH
Segundo o site de notícias AgoraMT em publicação no dia 27 de novembro de 2017, um esquema de vendas de
Carteira Nacional de Habilitação (CNH), entre os anos de 2012 e 2013, em Mato
Grosso e Goiás, foi denunciada nesta
quarta-feira (22) pelo Ministério Público Estadual de Mato Grosso (MPE). A
fraude teve participação de 99 pessoas.
Nomeada de “Fraus”, a operação
foi realizada em 2013 pela Polícia Civil que descobriu um esquema de vendas e
compras de carteiras sem a realização de provas teóricas ou práticas.
O esquema tinha participação de
servidores do Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), outros
servidores públicos e proprietários de 17 autoescolas de Mato Grosso e Goiás.
Segundo o MPE, a denúncia é da 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Barra do Garças.
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