A
Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional aprovou nesta quarta-feira (9) o
projeto que amplia o leque dos jogos de azar legalizados no país. A matéria,
que segue agora para o Plenário, faz parte da Agenda Brasil, pauta apresentada
pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, e que tem o objetivo de incentivar
a retomada do crescimento econômico do país.
De
acordo com a Agência Senado, o projeto, que é do o senador Ciro Nogueira
(PP-PI), define os tipos de jogos a serem explorados, os critérios para
autorização, as exigências para os sócios e as regras para distribuição de
prêmios e arrecadação de tributos. Cassinos, bingo, jogo do bicho e apostas
eletrônicas poderão ser legalizados. O substitutivo, a cargo do senador
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), também trata das loterias federal e estaduais
e do sweepstake — um tipo de loteria relacionada com corrida de cavalos.
De
acordo com o relator, o Brasil é um dos poucos países entre as maiores
economias do mundo que ainda não conta com mecanismos legais de regulação dos
jogos de azar. Como efeito negativo dessa visão arcaica, argumenta Bezerra
Coelho, o Brasil sofre com a perda de atratividade para grandes investidores
estrangeiros do setor de turismo. Com base nas informações da World Lottery
Association, o relator informou que somente no mercado de loterias os jogos
movimentaram US$ 400 bilhões em todo o mundo no ano de 2014, dos quais o Brasil
teve participação de apenas 1% com as loterias administradas pela Caixa.
Para
Bezerra Coelho, a legalização dos jogos no Brasil pode ser um importante vetor
na geração de tributos, emprego e renda. Uma projeção conservadora, segundo o
relator, estima a arrecadação de R$ 29 bilhões em tributos para o governo, nos
próximos três anos. Ao apresentar seu substitutivo, o relator ressaltou que
buscou atender às sugestões de colegas senadores e de representantes de vários
órgãos do governo.
“Creio
que conseguimos atender às sugestões que procuravam equilibrar a legalização e
o cuidado com os crimes de lavagem”, afirmou o senador.
Pelo
texto, a delegação para exploração dos jogos de azar compete exclusivamente à
União. Caberá à Caixa Econômica Federal, na qualidade de agente operador, a
administração das contas das empresas, bem como o apoio a ações de fiscalização
dos jogos. O processo para a concessão da exploração de jogos de azar será
sempre precedido de licitação. A concessão terá a duração de até 25 anos,
dependendo da modalidade, podendo ser renovada por igual período uma única vez.
Noticias ao Minuto
Um comentário:
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